Cavaco lembra ataques da esquerda a Sá Carneiro: “Tiveram efeitos contrários”
"Os ataques à pessoa do primeiro-ministro feitos pelo PS e pelo PCP tiveram, afinal, efeitos contrários", recordou o ex-Presidente da República. Montenegro quer uma "maioria maior".
Cavaco Silva lembrou esta quarta-feira que Sá Carneiro não se deixou intimidar pelas “campanhas difamatórias” e continuou a trabalhar para desenvolver Portugal.
Na apresentação do sétimo volume dos textos de Sá Carneiro, no Centro Cultural de Belém, com Luís Montenegro na primeira fila, o ex-presidente da República não falou sobre o momento político atual, mas não deixou de lembrar que Francisco Sá Carneiro foi alvo de “campanhas movidas pela oposição” e que a AD “voltou a ganhar as eleições” em 1980 “reforçando a sua maioria”.
E continuou: “Os ataques à pessoa do primeiro-ministro feitos pelo PS e pelo PCP tiveram, afinal, efeitos contrários àquilo que eles esperavam”.
O antigo primeiro-ministro, entre 1985 e 1995, garantiu que aprendeu com Sá Carneiro e aplicou esses ensinamentos quando governou o país. “Esses ensinamentos não perderam atualidade. Sá Carneiro é a prova de que em Portugal a escolha do primeiro-ministro é decisiva”.
Luís Montenegro, que encerrou o encontro onde estiveram figuras como Paulo Rangel, António Capucho ou Guilherme Silva, defendeu que a “estabilidade faz falta” e mostrou-se convicto de que vai conseguir “uma maioria maior”.
Garantindo que é descendente da cultura política de Sá Carneiro e de Cavaco Silva, o recandidato a primeiro-ministro disse ter “a mesma coragem e a mesma ambição” dos seus antecessores.
Elogiando os governos de Sá Carneiro, Cavaco Silva, o presidente do PSD voltou a garantir que só aceita governar se vencer as eleições legislativas. “Orgulho-me de ter dito há um ano, e de agora reiterar: só aceito ser primeiro-ministro depois da legitimação direta do voto popular e da vitória do voto numa eleição legislativa”
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