“Trabalho deve ser sinónimo de dignidade, segurança e realização pessoal”, insta secretário-geral da UGT
Nas celebrações do Dia do Trabalhador, Mário Mourão apelou ao combate à precariedade, aos horários desregulados, ao desemprego jovem e aos baixos salários.
O secretário-geral da UGT afirmou esta quinta-feira que “o trabalho deve ser sinónimo de dignidade, segurança e realização pessoal“. No tradicional discurso do Dia do Trabalhador, Mário Mourão argumentou que é preciso combater a precariedade, os horários desregulados, o desemprego jovem e os baixos salários.
“Precisamos de manter o combate ao trabalho precário, à contratação a prazo sem regras, aos recibos verdes sem proteção, aos horários desregulados, ao desemprego jovem. Precisamos de combater os salários mínimos de uma geração altamente qualificada e ter uma política de habitação que lhes permita realizar os seus planos futuro”, afirmou o dirigente sindical.
Nas celebrações do Dia do Trabalhador, Mário Mourão sublinhou que a luta “continua viva e profundamente necessária“, sendo esta data também “um ato de resistência“. “Os tempos que vivemos exigem de nós a mesma coragem que outros tiveram no passado. Não podemos baixar os braços, nem deixar adormecer as novas reivindicações“, enfatizou o líder da UGT.
Mário Mourão salientou também que esse caminho tem de ser feito a pensar nos jovens, que “têm vistos adiados e destruídos planos de uma vida no nosso país“. “Temos de ter um país onde todos, incluindo os jovens, consigam viver do rendimento do trabalho”.
O secretário-geral deixou claro ainda que o trabalho digno “tem de ser a regra, não a exceção”, que a democracia “também se constrói nos locais de trabalho” e que a valorização dos trabalhadores “não é um custos” para as empresas, “mas um investimento estratégico”.
Já a pensar no próximo Governo, o dirigente sindical deixou o recado de que os acordos assinados nos últimos anos na Concertação Social para a valorização dos salários são mesmo para cumprir, ainda que a atual legislatura tenha terminado de forma antecipada. A ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, também já assumiu uma posição idêntica.
(Notícia atualizada às 16h18)
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