Menos de 40% dos portugueses acima dos 50 anos recebem pensões

Menos de 40% das pessoas com 50 a 74 anos a residir em Portugal recebem pensões (de invalidez ou velhice), o que compara com a média europeia de 45,1%.

Menos de 40% dos portugueses com 50 a 74 anos recebem pensões, sejam elas de velhice ou invalidez. De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat, esta é das menores fatias observadas na União Europeia, sendo que, por exemplo, na Polónia mais de 55% das pessoas nessa faixa etária recebam prestações deste tipo.

Comecemos pelo retrato global do bloco comunitário. “Em 2023, 45,1% das pessoas com 50 a 74 anos receberam pensões na União Europeia. Neste grupo, 39,7% receberam pensões de velhice, 4,6% pensões de invalidez ou outro tipo de benefício por incapacidade, 0,8% receberam ambos estes tipos de pensões“, informa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

Entre os 50 e os 59 anos, detalha o Eurostat, as pensões de invalidez eram as predominantes. Mas nas idades mais avançadas, “as pensões de velhice rapidamente tomavam a dianteira”. Assim, entre os europeus com 70 a 74 anos, a maioria recebia pensões de velhice (97,2% dos homens e 89,5% das mulheres).

Há, porém, diferenças consideráveis entre os países do bloco comunitário. Enquanto na Polónia, mais de 55% das pessoas com 50 a 74 anos recebem pensões (de velhice ou invalidez), em Espanha essa fatia pouco ultrapassa a fasquia dos 30%.

Já em Portugal fica abaixo dos 40%, sendo, portanto, inferior à média comunitária, como mostra o gráfico abaixo.

No que diz respeito às pensões de invalidez, há a notar que a sua análise e aprovação acaba de ficar mais simples, com a automatização do processo pela Segurança Social. “O processo de análise e aprovação dos pedidos de pensão de invalidez foi simplificado, passando a ser feito automaticamente, logo após a receção da deliberação de incapacidade por parte do Serviço de Verificação de Incapacidades“, foi adiantado ainda esta quarta-feira.

Esta é uma das medidas do programa “Primeiro Pessoas”, que já conseguiu retirar do atendimento presencial mais de meio milhão de pessoas, adiantou ao ECO o presidente do Instituto de Informática da Segurança Social, Luís Farrajota.

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