Desemprego em Portugal recua para mínimos de julho de 2023

Taxa de desemprego caiu 0,1 pontos percentuais para 6,3%. É o valor mais baixo desde julho de 2023, indica o INE. Já a população empregada está no nível mais elevado desde o início da série.

A taxa de desemprego recuou em abril, tanto face ao mês anterior, como em comparação com o mesmo mês do ano passado. Fixou-se, assim, em 6,3%, o valor mais baixo desde julho de 2023, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Já a população empregada manteve-se no nível mais elevado desde o início da série estatística.

“A taxa de desemprego situou-se em 6,3% e diminuiu 0,1 pontos percentuais em relação a março de 2025 e a abril de 2024″, informa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã. No total, no quarto mês do ano, 349,1 mil pessoas estavam desempregadas em Portugal, menos 4,1 mil do que no mês anterior.

Por outro lado, a população empregada aumentou 0,6% em cadeia e 3,0% em termos homólogos, para 5,2 milhões de pessoas. Segundo o INE, é o valor mais elevado desde o início da série estatística.

Ora, com esta evolução do desemprego e do emprego, em abril, a população ativa engordou tanto em cadeia (0,5%) como face há um ano (2,9%), passando a abranger quase 5,6 milhões de pessoas.

Já a população inativa encolheu face ao mês anterior (0,9%) e ao período homólogo (1,8%), cobrindo cerca de 2,5 milhões de indivíduos.

Por outro lado, a taxa de subutilização do trabalho situou-se em 10,6% em abril, valor inferior ao março de 2025 (0,2 pontos percentuais) e ao de abril de 2024 (0,4 pontos percentuais).

Apesar dos desafios, o mercado de trabalho português tem dado sinais de resiliência, embora haja algumas “entorses” a resolver, como o desemprego jovem (que se mantém muito acima da taxa global).

(Notícia atualizada às 11h22)

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Dívida pública cresce 0,9% e supera os 280 mil milhões de euros pela primeira vez

A dívida pública aumentou em abril pelo quinto mês consecutivo, atirando o stock da dívida para um valor recorde de 280,9 mil milhões de euros, o equivalente a mais de 97% do PIB.

Há cinco meses consecutivos que a dívida pública está a crescer. Em abril, segundo dados do Banco de Portugal divulgados esta segunda-feira, o stock da dívida pública na ótica de Maastricht aumentou 2,59 mil milhões de euros para um valor recorde de 280,9 mil milhões.

“Esta variação refletiu o aumento dos títulos de dívida (+2,3 mil milhões de euros) e dos Certificados de Aforro (+0,5 mil milhões de euros), que foi parcialmente compensado pela diminuição dos empréstimos (-0,1 mil milhões de euros) e dos certificados do Tesouro (-0,1 mil milhões de euros)”, refere o Banco de Portugal em comunicado.

Este movimento atira a dívida pública para um valor acima dos 97% do PIB, depois de no primeiro trimestre o rácio de endividamento da República ter-se situado nos 96,3% do PIB.

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Só este ano, nos quatro primeiros meses, o stock da dívida engordou mais de 10 mil milhões de euros. Em termos homólogos, os dados do Banco de Portugal revelam ainda que a dívida pública registou em abril um crescimento de 3,16% face aos 272 mil milhões de euros contabilizados em maio de 2024. Há sete meses consecutivos que o fardo da dívida regista crescimentos homólogos.

O Banco de Portugal revela ainda que os ativos em depósitos das administrações públicas totalizaram 20,4 mil milhões de euros, “o que corresponde a um aumento de 1,6 mil milhões de euros relativamente a março”. Deduzida desses depósitos, “a dívida pública aumentou mil milhões de euros, para 260,4 mil milhões de euros”, conclui o Banco de Portugal.

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Malo Clinic sobe faturação para 23 milhões de euros com 25 mil clientes em 2024

Com cinco clínicas em Portugal e uma na Polónia, a empresa de medicina dentária detida pela capital de risco Atena diz ter crescido 20% no ano passado, em que realizou mais de 107 mil consultas.

A Malo Clinic, detida por um fundo da Atena Equity Partners desde maio de 2019, registou um volume de negócios superior a 23 milhões de euros em 2024, o que representa um crescimento de cerca de 20% em relação ao ano anterior.

De acordo com dados divulgados esta segunda-feira, a empresa de medicina dentária que conta com uma rede de cinco clínicas em Portugal (Lisboa, Porto, Coimbra, Faro e Funchal) e uma na Polónia (Varsóvia) realizou mais de 107 mil consultas.

Além de portugueses e polacos, a Malo Clinic, fundada em 1995 e que emprega mais de 350 pessoas, diz ter prestado cuidados de saúde oral a clientes de países como Suíça, Angola, França, Reino Unido e Estados Unidos da América, num total de 25 mil de 55 nacionalidades.

Pedro Alvarez, CEO da Malo ClinicMalo Clinic

Pedro Alvarez, CEO da Malo Clinic desde novembro de 2023, frisa que o investimento em inovação, “a par do esforço da equipa e das parcerias com as seguradoras e empresas tecnológicas, favoreceu o reconhecimento pelos clientes da proposta de valor” da empresa, o que acelerou o crescimento e “reforça a ambição para o futuro”.

A par dos tratamentos, a empresa portuguesa tem apostado numa academia de formação que, contabiliza na mesma nota de imprensa, já formou cerca de 750 médicos dentistas e profissionais de saúde oral, dos quais quase 90% estrangeiros, com destaque para profissionais oriundos de França, Canadá e Polónia.

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Em “voos que nunca imaginou”, Sílvia Pereira de Castro, do Grupo United Hospitality Management, na primeira pessoa

Trocou o Minho pelo Algarve em 2018, para trabalhar em marketing no setor de hospitality. É adepta do coaching, pois considera muito importante que quem gere pessoas tenha componentes de liderança.

Indo de Ponte da Barca (no distrito de Viana do Castelo) para Albufeira (Faro), alimentada por uma vontade de trabalhar no setor de hospitality, Sílvia Pereira de Castro já trabalhou no marketing de alguns grupos hoteleiros, tendo assumido em março a direção de marketing para a Europa do United Hospitality Management, dono de unidades como o Pine Cliffs Resort (Albufeira), o Sheraton Cascais Resort ou o Yotel Porto. “É um trabalho muito interessante, que me está a levar para voos que nunca imaginei quando era mais miúda“, diz.

Quando era mais nova, nunca imaginei hoje em dia estar aqui a desenvolver este tipo de trabalho e sinto-me muito grata e humildemente muito orgulhosa por ter conquistado esta possibilidade e este lugar. À medida que fui crescendo e avançando na minha carreira, obviamente que houve momentos em que tive de fazer um setback para depois poder dar passos mais largos, e hoje consigo perceber que realmente valeu tudo muito a pena. Tudo acontece por uma razão e não podemos fugir do nosso instinto, tal como eu não fugi há uns anos quando me mudei para o Algarve“, afirma a diretora regional de marketing do grupo para a Europa.

Nascida em Braga, mas vivendo os seus primeiros 18 anos de vida em Ponte da Barca, Sílvia Pereira de Castro fez uma licenciatura em Gestão, na Universidade do Minho, não tendo escolhido logo o marketing à partida, quando se licenciou, porque há uma década “não era uma área que as pessoas trabalhassem” assim tanto. Trabalhou depois em várias áreas, como em projetos de investimento ou na área comercial, até que começou a dar formação em marketing e a ajudar empresas a desenvolver esta área.

Entretanto, apercebeu-se que a gestão pura e dura não era o que a aliciava, pelo que decidiu tirar um mestrado em Turismo e Inovação, no Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Foi nesse seguimento que surgiu a mudança da região do Minho para a do Algarve, em 2018. “Decidi que adorava e queria mesmo trabalhar em hotelaria. Vim para o Algarve, sozinha, e estive um pouco ainda a perceber em que área queria ingressar até que percebi que o marketing já era uma paixão antiga. Quando fazia consultoria em empresas adorava a parte do marketing, e decidi então abraçar esta área“, recorda.

Foi no Algarve que experienciou então uma “ascensão muito rápida, quase exponencial“. Iniciou a sua carreira no setor da hospitalidade no Vila Vita Parc, tendo depois ajudado a lançar, em 2020, o primeiro Wyndham Grand na Península Ibérica como marketing communications manager. No início de 2022 deu luz verde a uma proposta “que não podia recusar”, para assumir a posição de head of marketing & admissions da Nobel Algarve British International School. “Posso dizer que não faço candidaturas desde 2020. Já não tenho currículo nem trabalho essa parte, porque depois fui sempre sendo convidada para os projetos”, refere a diretora de marketing de 37 anos.

Em maio de 2023 assumiu a direção de marketing da Details Hospitality Sports & Leisure, onde geriu, como marketing director, o portefólio de 16 hotéis, até que recebeu o convite para ingressar no United Hospitality Management, onde é regional director of marketing para a Europa desde março.

Este tem sido um “desafio é muito giro”, onde Sílvia Pereira de Castro não só é responsável pelos hotéis na Europa do grupo, como também por outras verticais de negócio, que vão do imobiliário (UIP Real Estate), à construção civil (UIP Construction & Development) ou ao recrutamento (Talent Shift). Cada uma das unidades de negócio tem um responsável de marketing próprio, pelo que Sílvia Pereira de Castro (e a sua equipa) acaba por funcionar um pouco como “estratega e consultora“.

Sempre que uma equipa tem alguma dificuldade, fala comigo e resolvemos os problemas em conjunto. Sempre que percebo que não estamos a conseguir atingir um KPI ou que estamos com pouco pickup [número de reservas para um determinado período] nas unidades, por exemplo, eu atuo diretamente junto da pessoa responsável pelo marketing dessa unidade e alteramos, por exemplo, as estratégias das campanhas para investimos mais em conversão e menos em awareness“, exemplifica.

A nível global, Sílvia Pereira de Castro trabalha também no desenvolvimento do grupo UHM, nomeadamente na captação de investidores e de pessoas que queiram apostar no grupo para gerir os seus ativos e na presença em feiras internacionais, encontrando-se neste momento a negociar a presença do grupo numa feira em Hong Kong.

Na sua recente posição, Sílvia Pereira de Castro ambiciona ajudar a que a comunicação do UHM seja “muito clara, muito coerente, muito consistente, nunca esquecendo o propósito”. “Do ponto de vista de posicionamento da marca e branding, e olhando para os nossos concorrentes em Portugal, o posicionamento é diferente e conseguimos perceber isso pela forma como comunicamos, pelo nosso logótipo e pela nossa paleta de cores. É um posicionamento muito diferente, pois nos nossos ativos há sempre um sentido e um propósito, seja num segmento mais de luxo ou tecnológico, como acontece com o Yotel Porto, nada acontece ao acaso”.

O UHM conta assim com uma comunicação que “prima pela clareza, consistência e coerência” e com um posicionamento “mais premium e high-end, algo que Sílvia Pereira de Castro diz não ver os outros players do mercado a comunicar da mesma forma.

Mas cada uma das unidades tem o seu próprio plano de comunicação: “comunicamos de forma diferente em cada um dos ativos, porque as marcas assim o obrigam, temos brand guides, são formas de comunicar diferentes, e obviamente que tendo nós outros ativos, outras marcas, a comunicação também é diferente”.

Não obstante, o UHM também comunica do ponto de vista do grupo. “Temos sempre projetos a acontecer, e a UHM não comunica apenas e só a partir dos seus hotéis e unidades de negócio, comunica também do ponto de vista do grupo”, descreve.

Além de contar com o apoio, em Portugal, das agências WLP (comunicação), Devoteam (marketing digital) e Social Impact (marketing de influência), Sílvia Pereira de Castro tem cerca de 15 pessoas na sua equipa central, que supervisiona o trabalho das equipas do marketing nas diferentes unidades.

Mas, “à parte de todo o investimento e formação” que fez na área do marketing — nomeadamente com formações em instituições como a Universidade de Tóquio e de Berkeley — Sílvia Pereira de Castro aposta também bastante na área comportamental, através de coaching, investindo em si mesma “como pessoa e como líder”.

Acho que é muito importante uma pessoa nesta posição ter essas componentes de liderança, pois caso contrário pode ser um desastre. A partir do momento em que se gere pessoas, é muito importante que se tenha estas soft skills, para se conseguir liderar com propósito. Não é mandar fazer, é explicar à equipa o porquê de se fazer, como é que se vai fazer e o que é que se vai fazer efetivamente para se conseguir atingir os resultados“, afirma.

Isto também porque, no marketing, Sílvia Pereira de Castro “funciona muito por KPI” (key performance indicator). “Eu sou muito criteriosa quanto aos KPI, mas também sei o momento que eu tenho que cuidar das equipas e o momento em que posso começar a exigir. É muito bom ter este balanço e não ser só pedir, pois às tantas, as equipas começam a ficar cansadas. É preciso também conseguir ouvi-las e perceber o que precisam para que o seu dia a dia seja facilitado“, entende.

Isto é algo que a diretora de marketing considera que já está a acontecer “em catadupa” com a inteligência artificial (IA), numa altura em que se assiste a uma “evolução tecnológica muito grande que ajuda imenso a área do marketing, com processos de automatização que vêm ajudar muito as equipas”.

É preciso estar-se sempre atento àquilo que se passa no mercado, a nível nacional, europeu e mundial, para termos as ferramentas necessárias para conseguirmos fazer com que o dia a dia seja mais facilitado. ChatGPT ou Microsoft Pilot são ferramentas que uso já há algum tempo e precisamos de embutir mais estas ferramentas, não sermos avessos à tecnologia e à mudança, e em vez disso abraçá-la para que estas nos possam ajudar“, defende.

Nortenha, Sílvia Pereira de Castro nasceu em Braga e viveu até aos 18 anos em Ponte da Barca, tendo depois regressado à cidade onde nasceu para estudar e viver. Morou depois ainda em Viana de Castelo, Esposende e Moledo, um “sítio giríssimo para se viver”. Foi quando estava em Moledo que decidiu “dar o salto” e ir para sul, “um bocadinho em busca de trabalhar na área de hospitality” mas também do bom tempo e “ritmo menos acelerado” que existe no sul do país.

Tendo trocado o Minho pelo sul de Portugal em 2018, Sílvia Pereira de Castro comprou há dois anos um apartamento dentro de um hotel perto da praia Maria Luísa, num “pequenino ecossistema em Albufeira, que não parece Albufeira”, já que é uma zona “muito pacata e calma”.

No seu percurso, tem reparado que no mercado algarvio há poucas pessoas locais para trabalhar em áreas de gestão. “Noto esta tendência de pessoas que vêm de fora, do norte e de Lisboa, e pessoas que vêm até do Reino Unido e de outros países europeus, e que acabam por vir trabalhar para o Algarve e estabelecerem-se aqui“, diz.

A escolha pelo Algarve, deu-se então por este também ser um “meio mais calmo, tranquilo e rural”, uma vez que Sílvia Pereira de Castro gosta de se desviar de grandes centros e cidades, até porque é muito conectada com a natureza. Essa conexão vem já dos tempos de infância e juventude, uma vez que cresceu também num meio “mais rural”, em que a família sempre teve jardins e cultivos.

Mas sempre presente na sua memória está também o facto de os pais, “visionários na altura”, tenham sido “os principais motores” da sua mudança. “Enquanto criança, adolescente e jovem adulta, assistir aos meus pais e à forma como eles encaravam o seu trabalho, inspirou-me muito”, diz.

Muito do seu tempo livre é dedicado a fazer programas de coaching, de várias áreas, além de ler e procurar “perceber muita coisa”. “Acho que é a melhor forma de nós conseguirmos estar no nosso lugar no mundo e na nossa relação connosco próprios e com os outros. É um bocadinho por esta via de de estudar, de perceber os nossos padrões. Dedico muito tempo ao desenvolvimento pessoal“, aponta.

Faz também retiros de yoga e gosta de experimentar coisas novas, embora “de uma forma muito moderada e nunca muito radical”. Gosta também muito de desporto, de agarrar na prancha e ir fazer surf, mas também de jogar ténis, padel, voleibol, andebol, basquetebol ou fazer hiking.

As viagens, já fazem parte da sua vida desde a infância e adolescência, pelo que viaja ou faz “escapadinhas” sempre que pode”. “Seja num alojamento local, num Airbnb muito peculiar, numa grande cadeia de hotéis ou num hostel, gosto de manter a mente aberta e estar aberta também a experiências que são diferentes daquela que é o meu dia-a-dia. Quando vou para algum sítio, vou sempre em visita de estudo, sempre atenta a tudo“, revela.

Tudo aquilo que eu faço, faço com sentido de presença. Desenvolvi muito a minha escuta ativa e a minha presença e tudo o que faço, faço com intencionalidade. Esta perspetiva muito mindfulness que eu adquiri com o passar dos anos e com o estudo que fiz de coaching faz-me sentir muito grounded e leva-me a propagar isso mesmo, dando também estas ferramentas não só às pessoas que trabalham comigo, mas também àquelas com que me cruzo na vida pessoal” acrescenta.

Sílvia Pereira de Castro em discurso direto

1 – Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?

A nível nacional, “Começar de Novo”, da Vodafone (2021), uma campanha de sensibilização profundamente humana, emotiva e com propósito claro. Alertou-nos para uma realidade muitas vezes silenciada, lembrando-nos de que estamos sempre a tempo de ajudar o outro e de recomeçar.

Pensando no internacional, “Beleza Real”, da Dove (2004), há mais de 20 anos transformou branding em propósito, com consciência e coragem. Apelou à autoestima das consumidoras e à perceção de que a verdadeira beleza é aquela que é real.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?

Parar uma campanha com um excecional retorno de investimento.

3 – No (seu) top of mind está sempre?

O detalhe, o bom gosto e o bom senso.

4 – O briefing ideal deve…

Responder a: “porquê”, “como” e “o quê”. Com foco e clareza.

5 – E a agência ideal é aquela que…

Sonha connosco, desafia com coragem, propõe com alma.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

Arriscar com inteligência.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Juntaria os melhores talentos, contaria histórias relevantes e com significado à volta do meu produto através do melhor storytelling e dos melhores conteúdos digitais — e faria todo mundo sentir.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?

Um talento imenso, a pedir maior diversificação de meios.

9 – Construção de marca é?

Coerência, relevância e emoção — em constante repetição.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?

Seria empreendedora. Teria o meu próprio negócio ligado ao turismo de surf em Portugal.

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Deco quer novas regras para o marketing de influência

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

Apesar da "boa vontade" de iniciativas para sensibilizar os promotores para o cumprimento da lei, a Deco lembra que a publicidade não identificada "continua a ser uma constante".

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) pediu regras mais claras para o “marketing de influência”, nas redes sociais, alegando que a linha que separa simples conteúdos de conteúdos publicitários é cada vez mais ténue.

Em comunicado, a Deco considera necessário alterar o Código da Publicidade para melhor se adaptar a estas novas realidades e a diferentes formas de comunicar. “É urgente que se avance com um conjunto de restrições ao objeto da publicidade e a uma simplificação do regime processual“, refere a associação.

A Deco lembra que, nos últimos anos, com o crescimento da economia digital e das redes sociais, “o marketing de influência alterou definitivamente o paradigma da publicidade, sendo já considerado a forma mais eficaz de publicidade em linha”.

Apesar da “boa vontade” de iniciativas para sensibilizar os promotores para o cumprimento da lei em matéria de publicidade e promover boas práticas na comunicação comercial, a Deco lembra que a publicidade não identificada “continua a ser uma constante”, sendo muitas vezes difícil reconhecer quando se trata de conteúdos publicitários.

E dá exemplos de práticas comerciais comuns no marketing de influência que precisam de “mais atenção e limites claros”, como a publicidade dissimulada à promoção de procedimentos estéticos, suplementos alimentares ou planos de emagrecimento, com potencial de “influenciar negativamente públicos mais vulneráveis”.

Por isso, a Deco apela a uma densificação das regras e à introdução de novas proibições, para reforçar a transparência da publicidade nas plataformas digitais, facilitar a aplicação das regras e a sua fiscalização, protegendo os mais vulneráveis.

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Nos lança nova área de negócio para monitorizar riscos digitais

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

A operação da CyberInspect, liderada por Duarte Sousa Lopes, arranca com uma dezena de especialistas e com um mercado superior a 100 mil empresas.

A Nos lançou uma nova área de negócio dedicada à monitorização de riscos digitais, a CyberInspect, que arranca com 10 especialistas e com um mercado superior a 100 mil empresas.

Esta nova área de negócio dedica-se à monitorização de riscos digitais, através do desenvolvimento de uma nova plataforma de testes de cibersegurança que oferece um diagnóstico completo sobre as vulnerabilidades digitais.

“Nesta fase inicial serão cerca de 10 pessoas entre especialistas de produto, desenvolvimento, cibersegurança e suporte a clientes”, adiantou à Lusa o responsável da CyberInspect, Duarte Sousa Lopes, adiantando que contará ainda “com o suporte da Nos em outras funções das áreas financeiras, jurídica e de sistemas de informação”.

De acordo com a Nos, a CyberInspect vem democratizar os testes de cibersegurança “para que passem a ser acessíveis a todas as empresas, ao permitir a qualquer organização identificar riscos e ameaças de uma forma muito simplificada e ter apoio na identificação de soluções”.

Questionado sobre as expectativas para o primeiro ano de atividade, nomeadamente com a entrada em vigor da diretiva europeia de cibersegurança (NIS2), o responsável disse ter a ambição da CyberInspect ser reconhecida como líder na área em que atua.

“Estimamos que o mercado endereçável seja a prazo superior a 100 mil empresas com exposição digital, as quais irão gradualmente reconhecer a importância de entender o risco a que estão expostas e vão querer agir para reduzir as suas vulnerabilidades”, disse.

Com a entrada em vigor da NIS2, “o número de empresas a procurar soluções vai aumentar muito rapidamente, em particular devido à necessidade de prestadores de serviços essenciais avaliarem risco nas suas cadeias de abastecimento”, acrescentou o responsável.

“Temos a ambição de ser reconhecidos como líderes neste espaço, para o que continuaremos a expandir os nossos serviços”, sintetizou.

Sobre se o negócio vai ser centrado em Portugal, Duarte Sousa Lopes referiu que “numa primeira fase” considera que o mercado português tem “um grande potencial” para explorar, “utilizando a rede de canais empresariais do grupo NOS e uma rede de parceiros reconhecidos no mercado”.

Além disso, a “aprendizagem no nosso mercado irá certamente contribuir para um potencial caminho de internacionalização, dada a capacidade do conceito CyberInspect servir outros mercados onde as necessidades e obrigações regulatórias são similares”, salientou.

Este lançamento “implicou um investimento significativo tendo em conta o trabalho, de mais de um ano, de uma equipa ampla, assente no expertise em cibersegurança da NOS”, disse, sem detalhar números.

“Daqui resultou o desenvolvimento de uma plataforma digital de nova geração, bem como a integração de diferentes tecnologias e sistemas”, rematou.

Segundo o responsável, “o risco de cibercrime continuará a aumentar rapidamente devido ao uso de automação e inteligência artificial pelos atacantes. Alguns estudos recentes indicam que só cerca de 15% das PME se sente preparada um ciberataque”.

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PRR de outros países dão dois mil milhões de euros a Portugal

  • ECO
  • 2 Junho 2025

Estudo da Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia calcula o impacto na economia portuguesa de medidas inscritas nos PRR de países como Espanha, França e Alemanha.

A economia portuguesa vai beneficiar não só do impacto direto dos investimentos previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) nacional, mas também das medidas inscritas nos PRR de outros países europeus, nomeadamente de Espanha, França e Alemanha, cujo impacto indireto pode chegar aos dois mil milhões de euros.

Os dados constam de um estudo da Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN) da Comissão Europeia, citado pelo Jornal de Negócios. Este valor é correspondente a 0,7% do PIB nacional. Embora em Portugal o impacto direto do PRR seja superior aos indiretos (spillovers), Bruxelas frisa que “algumas economias altamente integradas obtêm a maior parte dos ganhos no PIB a partir dos efeitos indiretos”, como é o caso da Alemanha.

De fora destas contas, ficam as reformas previstas nos PRR que Bruxelas já estimou que podem até ter um impacto no PIB superior ao dos investimentos. Em conjunto, as reformas e investimentos absorvem 22,2 mil milhões de euros do PRR português (8,3% do PIB), dos quais 16,3 mil milhões são subvenções e 5,8 mil milhões são empréstimos, resume o mesmo jornal.

 

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Hoje nas notícias: PRR, corrida à reforma e medicamentos

  • ECO
  • 2 Junho 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Além do impacto direto da implementação do Plano de Recuperação e Resiliência, a economia portuguesa deverá beneficiar de mais 2 mil milhões de euros com investimentos de outros países até 2030. A corrida às pensões pelos trabalhadores do Estado acelerou este ano, com 10.366 a passarem à reforma desde janeiro. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

PRR de outros países dão dois mil milhões a Portugal

A economia portuguesa vai beneficiar não só do impacto direto dos investimentos previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) nacional, mas também das medidas inscritas nos PRR de outros países europeus (nomeadamente de Espanha, França e Alemanha), cujo impacto indireto pode chegar aos dois mil milhões de euros, de acordo com um estudo da Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN) da Comissão Europeia. Este valor é correspondente a 0,7% do PIB nacional. Embora em Portugal o impacto direto do PRR seja superior aos spillovers, Bruxelas refere que “algumas economias altamente integradas obtêm a maior parte dos ganhos no PIB a partir dos efeitos indiretos”, como é o caso da Alemanha.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Mais de 10 mil trabalhadores do Estado passaram à reforma desde o início do ano

Desde o início do ano, 10.366 trabalhadores do Estado passaram à reforma, segundo os números divulgados mensalmente pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) e a síntese de execução orçamental. Trata-se de um número superior aos 9.206 que se aposentaram entre janeiro e junho do ano passado. Este mês são 1.321 os que deixam a Função Pública, a maior parte (344) funcionários de autarquias, a que se segue o conjunto dos educadores de infância, professores do ensino básico, secundário ou superior (250).

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Portugueses gastam 21 milhões nos novos medicamentos para obesidade

Até abril, os portugueses gastaram mais de 21 milhões de euros nas farmácias na compra dos dois novos medicamentos injetáveis com recomendação clínica para tratar a obesidade — a tirzepatida (de nome comercial Mounjaro) e o famoso semaglutido (nome comercial Ozempic). Este é um valor muito superior ao gasto em todo o ano passado com os três fármacos que, até então, tinham indicação para tratar a obesidade em Portugal. Nos primeiros quatro meses deste ano, foram adquiridas 81.226 unidades de tirzepatida, que custa cerca de 337 euros por mês na dose de 10 mg e 244 euros na dose de 5 mg, e mais de 6.800 unidades do Wegovy, cuja substância ativa é o semaglutido — a mesma que é usada no famoso Ozempic, mas numa dose superior –, só em abril (uma vez que a caneta injetável chegou às farmácias no dia 7 desse mês), sendo que a dosagem de 2,4 mg custa 244,80 euros.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Procuradores, professores e PSP sem acesso à Medicina do Trabalho

Tirando aqueles que estão na Procuradoria-Geral da República (PGR) ou no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), os procuradores do Ministério Público não têm consultas de Medicina do Trabalho, segundo o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), Paulo Lona, que afirma tratar-se de uma “situação de ilegalidade”. Este cenário também se verifica em pessoal da Polícia de Segurança Pública (PSP) e com professores. Sofia Neves, vice-presidente da Associação Jurídica pelos Direitos Fundamentais (AJDF), considera que a explicação pode prender-se com a contenção de custos, mas que se trata de uma situação inaceitável que tem de ser corrigida “com urgência”.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Cha­ma­das de spam e bur­las aumen­tam e alarmam auto­ri­da­des

Há cada vez mais por­tu­gue­ses a rece­be­rem fre­quen­te­mente cha­ma­das de publi­ci­dade ou de spam, como são conhe­ci­das. O número de pedi­dos de ajuda e de denún­cias junto da PSP dis­pa­rou, o que levou as auto­ri­da­des a publi­car uma minuta infor­ma­tiva para remo­ção de dados. A Deco (Asso­ci­a­ção Por­tu­guesa para a Defesa do Con­su­mi­dor) reconhece que o pro­blema é mais vasto, até por­que são tam­bém cada vez mais vul­ga­res os con­tac­tos frau­du­len­tos que ultra­pas­sam os fins comer­ci­ais. Há empre­sas a com­prar bases de dados, o que aumenta a expo­si­ção de infor­ma­ções pes­so­ais.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível)

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Carlos Santos: “O mundo comercial é um jogo de nãos”

  • ECO
  • 2 Junho 2025

Atualmente é CEO da Zome, mas o seu caminho profissional começou na engenharia mecânica. Como se juntam estes mundos até chegar ao mercado imobiliário? Conheça a história de Carlos Santos, aqui.

Carlos Santos, CEO da Zome, uma empresa do mercado imobiliário que se distingue pela sua forte ligação à tecnologia e pela possibilidade de reservar imóveis totalmente online através da ferramenta “Zome NOW”, é o convidado do 31º episódio do podcast “E Se Corre Bem?”.

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A ligação do imobiliário com a tecnologia resulta da fusão entre a formação académica de Carlos Santos, que se licenciou em engenharia mecânica e que, depois de um longo percurso a trabalhar skills na sua área de formação, descobriu que a tecnologia sempre foi a sua grande paixão: “Eu sempre gostei de tecnologia. Em pequeno, desmontava tudo, tinha curiosidade de ver o que tinha dentro das coisas, experimentava e criava coisas novas. Então eu dizia que queria ir para informática, mas a minha mãe dizia que isso não tinha futuro”.

Seguiu, por isso, os conselhos da mãe e a sugestão do pai, que lhe disse para seguir engenharia mecânica. Quando terminou a sua formação, conseguiu um estágio na Bosch, empresa onde acabou por conseguir o seu primeiro emprego. “Fui para o departamento de qualidade, uma área que não tinha nada a ver com o meu curso, mas foi muito interessante em termos de aprendizagem para hoje“, disse.

Durante o seu percurso profissional, Carlos Santos passou ainda outras empresas, que o levaram a trabalhar outros horizontes, nomeadamente nas áreas de telecomunicações e de projetos. Esta “tentativa e erro” que foi fazendo ao longo dos anos resulta da prioridade que dá ao bem-estar profissional, que considera crucial para uma vida com propósito: “Onde estamos, nós devemos e temos de nos sentir bem. Metade da nossa vida acordados é passada a trabalhar, portanto tem de ser divertido, desafiante, emocionante, apaixonante. Se não for, vai haver um dia, quando estivermos a morrer, que vamos pensar que demos cabo de metade da vida numa coisa que não nos fez sentido nenhum”.

Com esta premissa em mente, o atual CEO da Zome acabou por descobrir no imobiliário a oportunidade para proporcionar boas experiências às pessoas, através da experiência de comprar ou vender uma casa. Depois de abrir um franchising da REMAX juntamente com um amigo que se tornou seu sócio até hoje, Carlos Santos decidiu criar a Zome, que se distinguia das demais imobiliárias por ter um software próprio, que acabou por se tornar a característica competitiva da empresa.

“Acredito que não há impossíveis, pode é ainda não se saber como fazer”, garantiu, explicando que foi com este pensamento que sempre conseguiu seguir ideias disruptivas, mesmo quando todos lhe diziam que o caminho não podia ser por ali. “Também acredito que é possível capacitar pessoas no que quer que seja, mesmo que elas venham de uma área diferente daquela para a que vão. Fazer um reskill da pessoa, mesmo em áreas comerciais, é perfeitamente possível”, continuou.

No entanto, alertou para o facto de que também é muito importante saber lidar com os “nãos” nesta área. “O mundo comercial é um jogo de nãos. Temos que levá-los para um caixote do lixo direto, têm que ser ignorados. Geralmente, quem não entende um ´não´ é porque acha que aquilo tem a ver consigo, quase como se considerasse que foi ele próprio a ser rejeitado, mas na verdade não tem nada a ver com a pessoa. Quem não aguentar um não, mais vale ir trabalhar para outra coisa qualquer“, sugeriu.

Os “nãos” não podem paralisar ideias e prova disso é a Zome ser a primeira agência imobiliária a lidar com criptomoedas. “Nós fazemos transações em bitcoin há três anos e meio. É uma área em crescimento que nos permite chegar a pessoas que de outra forma não chegaríamos“, garantiu, ao mesmo tempo que revelou o seu principal objetivo: “Queremos garantir que somos a empresa que melhor serviço fornece em Portugal. Se isso depois fizer com que sejamos a maior empresa em Portugal, será uma consequência, mas não é a prioridade. Sermos os melhores a fornecer o serviço, termos clientes satisfeitos, sem reclamações, e proporcionarmos esta experiência boa às pessoas é a prioridade“.

Este podcast está disponível no Spotify e na Apple Podcasts. Uma iniciativa do ECO, na qual Diogo Agostinho, COO do ECO, procura trazer histórias que inspirem pessoas a arriscar, a terem a coragem de tomar decisões e acreditarem nas suas capacidades. Com o apoio do Doutor Finanças e da Nissan.

Se preferir, assista aqui:

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Última fase de candidaturas com oferta especial: inscreva 4 projetos e receba mais 1

  • Conteúdo Patrocinado
  • 2 Junho 2025

O Prémio Autarquia do Ano - Grupo Mosqueteiros entra na sua reta final e lança uma campanha especial de incentivo às autarquias que ainda estão a preparar as suas candidaturas.

Entre os dias 2 e 15 de junho, todas as autarquias que submeterem 4 projetos terão direito à oferta de uma 5.ª candidatura, válida em qualquer uma das categorias disponíveis.

Esta é uma oportunidade para reforçar a visibilidade das boas práticas locais e valorizar os projetos que fazem a diferença na vida das comunidades.

Com mais de dezenas de municípios já inscritos em todo o país, esta edição promete voltar a destacar o que melhor se faz a nível local, desde iniciativas de inclusão social a projetos ambientais, passando por cultura, mobilidade, educação ou participação cidadã.

Consulte o regulamento, explore o mapa interativo das autarquias já inscritas e saiba como submeter a sua candidatura até 15 de junho.

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Procura de medicamentos para deixar de fumar cai 12% nas farmácias

  • Servimedia
  • 2 Junho 2025

Observatório de Tendências Cofares revela uma quebra na procura de medicamentos antitabágicos sujeitos a receita médica no último ano, depois da forte retoma registada em 2023.

A procura acumulada de medicamentos antitabágicos nas farmácias comunitárias registou uma quebra de 12% em termos de volume unitário no último ano, segundo dados do Observatório de Tendências Cofares, analisados por ocasião do Dia Mundial Sem Tabaco. Este padrão quebra a tendência de subida registada em 2023, ano em que o Sistema Nacional de Saúde (SNS) aprovou o financiamento do primeiro medicamento para deixar de fumar.

A análise mostra uma consolidação progressiva da procura à medida que os novos medicamentos financiados foram entrando no mercado, estabilizando em junho de 2024, e adotando depois uma tendência descendente que coincide com os resultados do Inquérito sobre Álcool e Outras Drogas em Espanha (EDADES 2024) do Ministério da Saúde, que coloca o consumo de tabaco no seu nível mais baixo dos últimos 30 anos.

No entanto, este inquérito nacional revela preocupações quanto à utilização de cigarros eletrónicos. Os resultados mostram que 19% da população com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos já fumou em algum momento, concentrando-se a maior prevalência de utilização no grupo etário dos 15 aos 24 anos. Trata-se de um problema que afeta diretamente os jovens e para o qual vários grupos antitabagistas pedem que o acesso ao tratamento farmacológico seja alargado aos vaporizadores que querem deixar de fumar.

Paralelamente à evolução dos medicamentos, os produtos antitabágicos de venda livre, que representam 35% do mercado total, registaram igualmente uma diminuição generalizada. Nesta categoria, as gomas e pastilhas de nicotina, que representam 84% das unidades de produtos OTC vendidas, registaram uma queda de 5%. Os adesivos de nicotina diminuíram 3% e os sprays registaram a maior queda, de 9%.

Por regiões, o Observatório de Tendências Cofares revela que as farmácias de Madrid lideram a procura de medicamentos anti-tabaco com 27% do volume nacional, seguidas das da Catalunha (17%) e de Valência (12%). Em conjunto, estas três comunidades autónomas representam 56% de toda a procura nacional destes medicamentos. A distribuição dos produtos OTC segue um padrão semelhante: Madrid, Catalunha e Valência representam também 56% do volume nacional de pastilhas elásticas e rebuçados, e 54% de sprays.

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Almuzara apresenta ‘El enigma que brotó del fuego’, de Jerónimo Farré

  • Servimedia
  • 2 Junho 2025

É a primeira incursão na ficção literária do cardiologista Jerónimo Farré, que engendra uma intrincada trama sobre uma importante descoberta médica que, virá à luz quatrocentos anos depois.

“El enigma que brotó del fuego” é o título do novo livro que acaba de ser publicado pela editora Almuzara.

É um thriller histórico que mistura factos reais, costumbrismo pós-Franco, intriga e descobertas científicas, como a que ocorreu no século XVI, quando Michael Servetus, um médico visionário e teólogo, descobriu o que em termos médicos se designa por “sucção diastólica ventricular”. Um processo crucial para o bom funcionamento do coração de que este ilustre médico deixou registo escrito num livro descrito como proibido, que foi queimado na fogueira juntamente com este cardiologista, condenado por heresia na Suíça, juntamente com Calvino.

 

Apesar de alguns exemplares terem sido salvos da fogueira, as suas descobertas foram ignoradas durante séculos, até que, em 1975, John Farrell, um jovem cardiologista inglês, filho de um madrileno, tropeçou inesperadamente na descrição da descoberta até então desconhecida do humanista, que revelava uma função do coração de importância vital.

Como é que Servetus poderia ter descoberto algo tão complexo no seu tempo? Intrigado, Farrell viajou para Madrid em 1976 para trabalhar na sua tese de doutoramento com o Professor Laín Entralgo. No meio da Transição, fez amizade com o historiador Maurice Gamell e com Manuel Blay, também cardiologista.

Durante um ano e meio, envoltos numa teia de paixões, segredos e revelações, os três protagonistas envolvem-se numa história que percorre cenários tão díspares no tempo como a Reforma Protestante, a Guerra Civil de Espanha, o conflito europeu e os anos turbulentos da Transição, tudo isto contido numa história capaz de fazer saltar o coração de quem a lê.

Jerónimo Farré reformou-se em 2022. Foi Chefe do Serviço de Cardiologia e Diretor de Ensino do Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz em Madrid, bem como Professor de Cardiologia na Universidade Autónoma de Madrid.

Após a sua reforma, é professor emérito. Bibliófilo, apaixonado pela história, pela narrativa, pela pintura, pela música sinfónica e pelo futebol, é membro do conselho de administração do Real Madrid. É autor de mais de uma centena de capítulos de livros de medicina cardiovascular e de mais de cento e cinquenta artigos profissionais e científicos, quase todos em inglês. Para além disso, proferiu mais de 300 conferências na Europa e na América.

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