Novobanco: Sindicato acolhe compromisso de franceses sobre manutenção de trabalhos com “prudência”
CEO do BPCE garantiu que vai manter postos de trabalho, gestão e marca do Novobanco. SNQTB assume "prudência" e "expectativa positiva" com compromisso do grupo francês.
O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) acolhe com “prudência” e “expectativa positiva” o compromisso assumido pelo grupo francês BPCE sobre a manutenção dos postos de trabalho no Novobanco.
A Lone Star anunciou a venda do Novobanco ao BPCE por 6,4 mil milhões de euros. Em conferência de imprensa, o CEO do grupo francês, Nicolas Namias, afastou a possibilidade de avançar com um programa de saídas no banco português. “Ao contrário de muitas outras, esta transação não é sobre sinergias de custos”, frisou o gestor.
“É com natural prudência, mas também com expectativa positiva, que o SNQTB acolhe o compromisso público assumido pelo presidente do grupo BPCE, Nicolas Namias de que não haverá cortes nos postos de trabalho, que a atual equipa de gestão será mantida e a identidade do Novobanco preservada”, reage assim o SNQTB, para quem a transação “constitui um momento decisivo para o sistema financeiro português” e, como tal, “com transparência, responsabilidade e visão de futuro”.
Para o sindicato, “a estabilidade laboral, a valorização do capital humano e o reforço do papel estratégico do Novobanco” são “condições essenciais para o sucesso de qualquer transição acionista”.
O SNQTB saúda ainda o facto de a operação permitir um encaixe de quase dois mil milhões de euros para os cofres públicos. “Trata-se de um resultado que também saudamos, sem prejuízo da manutenção de garantias sólidas quanto ao emprego, ao crédito às PME e ao reforço da concorrência no setor bancário”, aponta o sindicato liderado por Paulo Marcos.
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