CEO da Savannah vê “relevância global” no lítio de Boticas

As indicações no terreno, assim como a avaliação feita por corretoras, dão confiança à empresa que tem a concessão da mina de lítio em Boticas acerca do potencial do projeto.

Estamos certamente mais e mais convencidos de que teremos um recurso com relevância global, em dimensão“, afirmou esta sexta-feira o CEO da Savannah, Emanuel Proença.

O CEO da Savannah falava numa chamada com analistas esta sexta-feira. Para sustentar esta afirmação, apontou os relatórios de corretoras como a SP Angel, Cannacord e Caixa BI, assim como a nomeação, pela Comissão Europeia, como projeto de importância estratégica. Isto além dos resultados de análises que têm sido feitas no terreno.

Em paralelo, considerou que estão a registar-se “bons desenvolvimentos” na cadeia de valor do lítio, das baterias e dos carros elétricos em Portugal e na Europa.

Acerca dos preços, que desceram há meses aos 610 dólares por tonelada, o CEO admitiu que este “nível baixo” não é “sustentável”, já que não permite que as minas operacionais continuem os trabalhos com escala, “muito menos” aumentar a produção ou desenvolver outros projetos. No entanto, existem algumas exceções, e Proença entende que a Savannah “é uma delas”. A reviravolta deu-se apoiada por ação do governo chinês, que se tornou mais exigente com as suas minas, indica. Nas últimas quatro semanas recuperou cerca de 25% a 35%, para atingir agora o intervalo dos 750 dólares a 800 dólares por tonelada.

Por fim, o CEO da Savannah mostrou-se satisfeito com a participação de investidores institucionais em particular da parte de Portugal, no recente aumento de capital. De momento, encontra-se a trabalhar no projeto de financiamento e reitera os prazos anunciados: espera iniciar a fase de construção na segunda metade do próximo ano. Informou ainda que espera que os procedimentos de expropriação acelerem e afirma que está em negociações comerciais em relação a blocos de terreno, até em regime de arrendamento.

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