O Estado social “não pode mais ser financiado com o que produzimos”, avisa chanceler alemão
O chanceler alemão, Friedrich Merz, alertou ainda os jovens para não confiarem apenas nas pensões e para investirem regularmente pequenas quantias em ações. Pede ainda uma reforma as despesas sociais.
O chanceler alemão, Friedrich Merz, alertou os jovens para não confiarem apenas nas pensões e para investirem regularmente pequenas quantias em ações, avança o Financial Times. Mas os sindicatos não ficaram muito contentes, tendo o IG Metall considerado a opinião do líder alemão “desfasada da realidade e perigosa”.
“O Estado social que temos hoje não pode mais ser financiado com o que produzimos na economia“, disse Merz durante uma conferência que decorreu no sábado através do Youtube.
O chancelar apelou ainda a uma reforma das despesas sociais na Alemanha e excluiu o aumento dos impostos sobre as médias empresas. Os parceiros da coligação já tinham concordado em reformar o sistema de segurança social.
O sistema público de pensões alemão enfrenta agora um grande desafio: o envelhecimento da população e, em sequência, a redução da força de trabalho. Segundo dados revelados pelo Instituto de Pesquisa Económica de Colónia, até 2036 cerca de 19,5 milhões de baby boomers alemães vão reformar-se, enquanto apenas 12,5 milhões de jovens trabalhadores terão entrado no mercado de trabalho.
Questionado sobre se Ursula von der Leyen, atual presidente da Comissão Europeia, é um nome potencial para a presidência alemã, Merz respondeu: “Seria ótimo”. A revista Spiegel avançou entretanto que o chanceler está mesmo a considerar a líder europeia para o lugar em 2027 – que deixaria a meio o mandato na instituição europeia.
(Atualizado pela última vez às 18h21)
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