Confiança dos consumidores cai em agosto, mas clima económico sobe
Indicador de confiança dos consumidores diminuiu em agosto, após ter aumentado no mês anterior. Por outro lado, o indicador de clima económico aumentou para o valor mais alto desde dezembro de 2024.
Os consumidores estão menos confiantes, apreensivos com o futuro sobre a situação económica do país e as perspetivas das condições financeiras. É este o retrato que resulta dos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes a agosto e divulgados esta quinta-feira, que revelam contudo que o indicador de clima económico subiu para o valor mais elevado desde dezembro de 2024.
De acordo com os dados do INE, o indicador de confiança dos consumidores diminuiu em agosto, após ter aumentado no mês anterior e estabilizado em junho. “A evolução observada no último mês resultou do contributo negativo das perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes por parte das famílias, enquanto as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar estabilizaram“, explica o organismo de estatística.
No balanço final verifica-se que o saldo das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada dos preços diminuiu em agosto, após ter aumentado no mês anterior, enquanto o saldo das expectativas sobre a evolução futura dos preços aumentou nos últimos dois meses, após as diminuições observadas em maio e junho.

Por outro lado, o indicador de clima económico aumentou em agosto, recuperando o movimento ascendente iniciado em abril e atingindo o valor mais elevado desde dezembro de 2024. Este quadro resultou do aumento registado na confiança nos serviços, na indústria transformadora e no comércio, tendo diminuído na construção e obras públicas.
O INE explica que “o saldo de respostas das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda aumentou em julho a agosto no setor da construção, tendo diminuído nos últimos três meses no setor dos serviços e do comércio e, expressivamente em agosto, no setor da indústria”.
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