Morreu Giorgio Armani (1934-2025). Trabalhou até ao fim e sabia quem queria na sucessão
Com uma carreira de mais de cinco décadas, o designer italiano manteve-se a trabalhar até ao fim no grupo que fundou.
Giorgio Armani, designer italiano, detentor da marca com o mesmo nome, morreu esta quinta-feira, aos 91 anos. A notícia foi confirmada pelo grupo Armani. “Com infinito sofrimento, o Grupo Armani anuncia a morte do seu criador, fundador e força incansável: Giorgio Armani“.
“O criador, fundador e força motriz da empresa, Giorgio Armani, morreu em paz, rodeado pelos seus entes queridos. Trabalhou até aos últimos dias e dedicou-se à empresa que fundou, às suas criações e aos vários projetos que iniciou“, acrescentou o grupo, em comunicado.
Com uma carreira de mais de cinco décadas, Armani era hoje um caso raro na indústria: mantinha-se independente, e não integrado num conglomerado de marcas. A faturação anual ronda os 2,3 mil milhões de euros. Continuava, até há pouco, a trabalhar. E apenas nos últimos desfiles das coleções de homem cedeu o protagonismo a Leo Dell’Orco, apontado como o seu sucessor, um tema abordado na última entrevista há uma semana ao Financial Times (acesso pago, em inglês)
“A marca de Giorgio Armani é o controlo“, começava este artigo. “É a minha fraqueza“, admitia o italiano. Abordava a questão da sucessão. “Os meus planos consistem numa transição gradual de responsabilidades que sempre tratei com os meus mais próximos“. “Gostaria que a sucessão fosse orgânica e não um momento de rutura”.
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