Bridge In chega a Itália para ajudar empresas a “aterrar” e aponta mira a Grécia e Irlanda
Em cinco anos, a empresa diz querer estar "em toda a Europa". Grécia e Irlanda "já estão no radar, assim como oportunidades noutras geografias, como África do Norte, Médio Oriente e Ásia", refere.

Depois de Espanha, a portuguesa Bridge In está a expandir para Itália para ajudar as empresas na sua estratégia de internacionalização neste mercado. A startup espera que Itália represente, pelo menos, 30% da receita total já em 2026. Grécia e Irlanda estão já no radar da startup nacional.
“Queremos simplificar o caminho para empresas que querem instalar-se em Itália, tal como já temos vindo a fazer com sucesso em Portugal e, mais recentemente, em Espanha. É precisamente em mercados grandes, com muito talento, mas fortes barreiras à entrada, que a nossa experiência em compliance e gestão local acrescenta verdadeiro valor, reduzindo riscos e acelerando operações. O nosso objetivo passa por crescer com solidez e criar uma operação sustentável, que possa servir como base para novas geografias no futuro”, adianta Elisa Tarzia, VP of Growth da Bridge In , citada em comunicado.
Terceira maior economia da zona euro, com mais de 59 milhões de habitantes, Itália é o segundo mercado de expansão da startup portuguesa especializada em apoiar empresas internacionais a criar e gerir operações em novos mercados. Em Portugal, desde o arranque em 2020, a empresa já atraiu para o país mais de 110 milhões de euros de investimento internacional.
A entrada em Itália “arranca com parceiros locais experientes”, tendo já sido feita a primeira contratação, “prevendo-se a constituição de uma equipa dedicada de 10 pessoas até ao final de 2026″, pode ler-se em comunicado.
“Durante o primeiro ano, a meta é concretizar pelo menos três projetos completos de constituição e gestão de empresas para clientes internacionais, expandindo progressivamente a oferta de Employer of Record e processamento salarial”, detalha a empresas. Embora “Portugal continue a liderar a faturação em 2025”, a startup “espera que Itália represente pelo menos 30% da receita total já em 2026”.
“Caso consiga replicar os resultados obtidos em Portugal, o potencial combinado dos mercados espanhol e italiano poderá superar os 100 milhões de euros em faturação num prazo de três anos”, antecipa a empresa.
Novos mercados na mira
Com uma equipa de 30 colaboradores — “que crescerá a curto prazo com novas contratações para as áreas de marketing e vendas, engenharia e operações” — e um portefólio de mais de 140 clientes de mais de 50 países, já tem outros mercados na mira para a sua expansão. Em cinco anos, a empresa diz querer estar “em toda a Europa”. “Grécia e Irlanda já estão no radar, assim como oportunidades noutras geografias, como África do Norte, Médio Oriente e Ásia”, refere.
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