Carneiro acusa Governo de “não conhecer o país” ao falar da renda média de 2.300 euros
O secretário-geral do PS mostrou-se surpreendido com o facto de o Governo considerar que a renda média do português é de 2.300 euros e disse que isso é de alguém que "não conhece o país".
O secretário-geral do PS mostrou-se surpreendido com o facto de o Governo considerar que a renda média do português é de 2.300 euros e disse que isso é de alguém que não conhece o país.
“Eu fiquei surpreendido com o facto de termos um primeiro-ministro e um ministro das Infraestruturas responsável pela habitação, ao considerar que a renda média do português é de 2.300 euros. Isso é que me surpreendeu”, afirmou José Luís Carneiro aos jornalistas.
O secretário-geral do PS deslocou-se a Castelo Branco, para a apresentação oficial do candidato socialista à Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues.
Questionado sobre a disponibilidade do PS dialogar com o PSD as alterações à lei de estrangeiros, José Luís Carneiro disse que a forma como foi agendada, o tempo em que foi agendada, “é uma forma de distrair a atenção das pessoas daquilo que lhes importa”.
“A imigração importa mas não é o tema prioritário para a vida das pessoas. Isso faz parte de uma estratégia”, vincou.
E, face à insistência dos jornalistas, o líder socialista afirmou: “Nós vamos colocar as nossas propostas e a nossa visão na Assembleia da República, na terça-feira”.
José Luís Carneiro realçou a sua surpresa com o facto de os governantes considerarem a renda média em 2.300 euros.
“Acho que isso é de alguém que não conhece o país e não vive os problemas dos jovens portugueses. Devo dizer que puxei a fita da TV atrás, para saber se o primeiro-ministro de Portugal e o ministro das Infraestruturas estavam a falar aquilo que consideravam a renda adequada para um jovem português, para uma família portuguesa, 2.300 euros”.
E, voltando ao tema da imigração, o secretário-geral do PS disse que “a AD anda enleada com o Chega”.
“Nós já sabemos isso há muitos meses. Eu espero é que esse namoro não dê em casamento. Mas, vamos aguardar”, concluiu.
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