BRANDS' ECO AI Day vai mostrar como a inteligência artificial já transforma a banca

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  • 30 Setembro 2025

O evento conjunto do novobanco e da Microsoft vai mostrar como a IA está a mudar processos e a gestão de equipas. São três dias de hackathons, talks e demonstrações práticas.

Se a banca do futuro terá na inteligência artificial (IA) uma das suas principais caixas de ferramentas, a realidade do presente já é também moldada pela revolução tecnológica. Mas é preciso estar preparado para abraçar a disrupção, uma missão a que se propõem o AI Day, iniciativa do Novo Banco em parceria com a Microsoft, que decorre entre 7 e 9 de outubro. São três dias de hackathons, talks e demonstrações práticas que vão envolver colaboradores e parceiros para mostrar como a tecnologia pode aumentar a eficiência e criar novas formas de servir os clientes.

Talk de kick-off da iniciativa AI Day com Ricardo Pires Silva, Diretor de Vendas Comerciais da Microsoft e João Paixão Moreira, Chief Commercial Officer Retail do novobanco

“O AI Day visa, de forma muito prática, mostrar como é que se pode trazer estas ferramentas para o dia a dia, libertar tempo para promover a criatividade, dar melhor equilíbrio na vida pessoal e, claro, melhor servir os clientes”, explicou João Paixão Moreira, Chief Commercial Officer Retail do novobanco, durante uma talk promovida pelo ECO.

Assista aqui:

A aposta faz parte de um esforço mais amplo de capacitação, numa altura em que o banco já formou mais de 1400 colaboradores em ferramentas de IA, sendo que 850 dispõem de funcionalidades mais avançadas, garantindo maior eficiência e impacto nas suas atividades. Nos dois primeiros dias do evento, em formato hackathon, cada participante será desafiado a criar o seu próprio agente de inteligência artificial para tarefas específicas. O dia 9 fica reservado para conferências e partilha de casos de uso.

Para a Microsoft, esta iniciativa tem uma relevância que ultrapassa as fronteiras do setor financeiro e que se compara a outras grandes revoluções do passado recente. “A inteligência artificial não é uma tecnologia em si mesma, é uma plataforma de uso geral, como foi a internet. Vai obrigar a mudar hábitos de trabalho e a criar uma nova interação entre pessoas e tecnologia”, sublinha Ricardo Pires Silva, Diretor de Vendas Comerciais da tecnológica.

João Paixão Moreira, Chief Commercial Officer Retail do novobanco

Quando um cliente entra na nossa aplicação, triangulamos milhares de dados para confirmar que o dispositivo é legítimo e a localização é habitual, bloqueando operações suspeitas. A proteção é essencial

João Paixão Moreira

Chief Commercial Officer Retail do novobanco

A parceria entre as duas empresas, que já vai longa, tem dado frutos na capacitação das equipas do banco, mas também na criação de soluções para gerar mais valor. O novobanco foi um dos primeiros clientes a adotar o Fabric para centralização e governo de dados, que combina com o stack Azure para os temas de IA, o que lhe permitiu desenvolver mais de 60 modelos de IA. Entre eles, destaca-se a assistente virtual que atende chamadas e resolve questões dos clientes, uma solução que aumentou em 30 pontos percentuais a satisfação dos utilizadores.

Outros exemplos incluem notificações personalizadas na app, campanhas de cashback automatizadas ou mecanismos avançados de combate à fraude. “Quando um cliente entra na nossa aplicação, triangulamos milhares de dados para confirmar que o dispositivo é legítimo e a localização é habitual, bloqueando operações suspeitas. A proteção é essencial”, exemplifica João Paixão Moreira.

Ricardo Pires Silva, Diretor de Vendas Comerciais da Microsoft

Defendemos a boa regulação porque não trava a inovação, acelera-a e dá escala

Ricardo Pires Silva

Diretor de Vendas Comerciais da Microsoft

Mas o poder da IA é mais do que aquele que os olhos conseguem ver de fora, e tem sido fundamental para acelerar processos internos. No tratamento de reclamações, o tempo de resposta caiu, em alguns casos, em 80% graças a sistemas que leem documentos, cruzam informação e sugerem soluções, com posterior supervisão humana. Se antes cerca de 20% das reclamações não eram resolvidas dentro do prazo previsto, hoje esse número caiu para 0,4%.

“Segurança, compliance e utilização responsável são inegociáveis”, assinala Ricardo Pires Silva, referindo-se às exigências particulares do setor da banca. Questionado sobre o papel da regulação, o executivo não tem dúvidas de que é importante, mas precisa de ser menos burocrática. “Defendemos a boa regulação porque não trava a inovação, acelera-a e dá escala”, afirma Ricardo Pires Silva, lembrando o trabalho que a Microsoft tem desenvolvido com a Comissão Europeia neste campo.

Quanto ao futuro, que cada vez mais é medido em semanas e meses, a visão da banca passa por combinar o atendimento personalizado com a eficiência digital. “A banca é um negócio que permite concretizar sonhos. Nesses momentos importantes, o contacto humano continua essencial. A tecnologia deve libertar tempo para que possamos estar mais próximos dos clientes no que verdadeiramente importa”, defende João Paixão Moreira.

Do lado de quem ajuda, diariamente, a desenhar as soluções que vão transformar as empresas e a sociedade, Ricardo Pires Silva não tem dúvidas de que “o que nos espera é mais inovação, em mais processos, com mais escala e velocidade. Nesta indústria, costuma dizer-se que não se respeita a tradição, só se respeita a inovação”, brinca.

Saiba mais sobre a iniciativa AI Day, que decorre de 7 a 9 de outubro, na talk que juntou os responsáveis do novobanco e da Microsoft.

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