Juros do crédito à habitação baixam em setembro para mínimos de abril de 2023

Taxa implícita dos contratos de financiamento para a compra de casa manteve a tendência de descida, em setembro. Juros recuaram para 3,228% no conjunto do contratos existentes e 2,873% nos novos.

Os custos associados aos empréstimos para a compra de casa mantiveram, em setembro, a tendência de descida. Os juros implícitos no conjunto dos créditos à habitação baixaram, no mês passado, para 3,228%, o que representa um novo mínimo de abril de 2023.

A taxa de juro implícita nos contratos de crédito da casa baixou 7,9 pontos base (p.b.) face a agosto (3,307%). Já nas novas operações, realizadas nos últimos três meses, a taxa recuou de 2,883% para 2,873%, em setembro, revela o INE.

Trata-se do 20º descida consecutiva dos juros do crédito, que têm refletido a política monetária do Banco Central Europeu, com impacto nas Euribor, o indexante dos contratos de financiamento da casa. A entidade liderada por Christine Lagarde iniciou no verão do ano passado um ciclo de descidas das taxas de juro, trazendo a taxa de juro de referência para 2%.

Na última reunião de setembro, o BCE manteve as taxas inalteradas pela segunda vez consecutiva, com a instituição a preferir fazer um compasso de espera antes de decidir voltar a mexer nos juros.

A prestação média nos contratos existentes fixou-se em 393 euros, um euro menos que no mês anterior e menos 11 euros que o valor pago em setembro de 2024. Destes 393 euros, menos de metade (49,6%) diz respeito a juros, o que não acontecia desde maio de 2023. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor da prestação subiu 15 euros, para 666 euros.

O capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 634 euros, atingindo 73.496 euros, acrescenta o INE.

(Notícia atualizada)

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