Marcelo questiona greve geral contra a reforma laboral. “Procissão ainda vai no adro”

  • Lusa
  • 9 Novembro 2025

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerque a greve geral de 11 de dezembro foi marcada quando "a procissão ainda vai no adro" em relação à discussão da reforma laboral.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considera que a greve geral anunciada para 11 de dezembro foi marcada quando “a procissão ainda vai no adro” em relação à discussão da reforma laboral.

No final da cerimónia militar que fechou as comemorações do 51.º aniversário do Estado-Maior-General das Forças Armadas, em Vila Viçosa, no distrito de Évora, Marcelo Rebelo de Sousa realçou que a nova lei do trabalho ainda tem que dar vários passos. “Faz sentido ser discutida na concertação social, faz sentido ser discutida com os partidos“, pelo que “é uma matéria em que a procissão ainda vai no adro“, afirmou o chefe de Estado, em declarações aos jornalistas.

O Presidente da República salientou que o país vai esperar que o processo seja concluído, prevendo que esta proposta do Governo “só será discutida no parlamento no final deste ano, provavelmente só no ano que vem”.

Marcelo Rebelo de Sousa destacou igualmente que a votação da proposta de Orçamento do Estado para 2026 termina no final deste mês.

O secretário-geral da CGTP, recorde-se, anunciou uma greve geral para 11 de dezembro, no final da marcha nacional contra o pacote laboral, em Lisboa. alinhada com a UGT. “Anunciamos a realização da greve geral contra o pacote laboral”, disse o secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, num discurso nos Restauradores, em Lisboa, no final de uma marcha contra o pacote laboral. É a primeira greve geral conjunta desde 2013, há mais de dez anos, quando a troika ainda estava em Portugal.

Uma fonte oficial da UGT, citada pelo Observador, confirmou que a data foi consensualizada com a CGTP. “Naturalmente, a UGT ouviu já os seus sindicatos. Será a proposta também que levaremos na próxima quinta-feira, quer ao Secretariado Nacional, quer ao Conselho Geral da UGT”, afirmou ainda.

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