Mercado segurador cresce 14,1% até setembro, impulsionado pelo ramo Vida

  • Lusa
  • 27 Novembro 2025

O ramo vida cresceu 19,7% no período em análise, em resultado da subida de 58,3% verificada nos seguros de vida ligados a fundos de investimento ou outros ativos financeiros.

A produção global do mercado de seguro direto (ramos Vida e Não Vida) aumentou nos primeiros nove meses do ano 14,1% face ao período homólogo de 2024, atingindo 11,8 mil milhões de euros, informou esta quinta-feira a ASF.

O ramo vida cresceu 19,7% no período em análise, em resultado da subida de 58,3% verificada nos seguros de vida ligados a fundos de investimento ou outros ativos financeiros, segundo o relatório de evolução da atividade seguradora no terceiro trimestre de 2025 divulgado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Os ramos Não Vida registaram um aumento de 9,2%, devido a crescimentos de 11,9% no ramo doença, 9,8% no ramo automóvel e 8,4% no ramo incêndio e em outros danos, como por exemplo na modalidade de acidentes de trabalho.

Entre janeiro e setembro, os montantes pagos de seguro direto caíram 15%, para 6,5 mil milhões de euros, com os pagamentos do ramo Vida a diminuírem 28,7% (para 3,3 mil milhões de euros) e os dos ramos Não Vida a subirem 6,3% (para 3,2 mil milhões de euros).

O valor das carteiras de investimento das empresas de seguros, no terceiro trimestre do ano, ascendeu a 55,8 mil milhões de euros, o que representa um acréscimo de 6,1% face ao fim do ano anterior. No mesmo período, o volume de provisões técnicas foi de 46,4 mil milhões de euros.

Os instrumentos de dívida, com obrigações e ações, mantêm-se predominantes no valor das carteiras de investimento, com um peso semelhante ao de 2024.

No terceiro trimestre de 2025, registou-se uma subida de 2,2% nos montantes investidos em seguros PPR, explicada pelo aumento dos montantes aplicados em títulos de dívida pública.

O rácio estimado de SCR – cobertura de eventuais perdas resultantes de “um evento de elevada adversidade” foi de 215%, refletindo um acréscimo de sete pontos percentuais em relação a 2024.

Já o rácio estimado de cobertura do Requisito de Capital Mínimo (MCR) – nível mínimo de fundos próprios abaixo do qual se considera que o risco existente é inaceitável – foi de 549%, refletindo um aumento de três pontos percentuais face ao fim do ano anterior.

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