Nas notícias lá fora: Pegasus, IBM e gás
O Parlamento Europeu vai investigar casos de espionagem com o software Pegasus. A IBM anunciou queda homóloga de 23% nos lucros no primeiro trimestre.
O Parlamento Europeu vai criar uma comissão de inquérito para investigar os escândalos causados pelo sistema de espionagem informática israelita Pegasus. A IBM anunciou menos 23% de lucros no primeiro trimestre face ao mesmo período do ano passado. E a Argélia não tem gás extra suficiente para disponibilizar rapidamente ao continente europeu. Conheça as notícias que marcam a atualidade internacional esta quarta-feira.
Euronews
Parlamento Europeu vai investigar escândalos de espionagem com o software Pegasus
O Parlamento Europeu vai criar uma comissão de inquérito para investigar os escândalos causados pelo Pegasus, um sistema de espionagem informática utilizado por governos da União Europeia (UE) para espiar políticos, jornalistas ou outras autoridades. “A gravidade do escândalo Pegasus não pode ser subestimada”, salientou a eurodeputada liberal neerlandesa Sophie in’t Veld, que deverá pertencer ao comité. A comissão irá investigar se o uso deste spyware violou a legislação da UE e os direitos fundamentais. Segundo o Renew Europe, o terceiro maior grupo do PE, o relatório deve ser realizado no espaço de um ano. O comissário europeu para a Justiça, o belga Didier Reynders, estará entre os funcionários europeus espiados com o Pegasus, da empresa israelita NSO.
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Financial Times
Argélia tem dificuldades em satisfazer procura crescente pelo seu gás após invasão russa da Ucrânia
O facto de os países europeus procurarem afastar-se do gás russo poderia ser uma oportunidade de ouro para a Argélia, o terceiro maior fornecedor de gás natural do continente europeu, conquistar uma maior quota no mercado energético da Europa. Contudo, especialistas em energia disseram ao Financial Times que o país do norte de África, com cerca de 8% de quota de mercado na Europa, não tem gás extra suficiente para disponibilizar rapidamente ao continente. O problema, segundo os especialistas, deve-se ao longo período de escasso investimento estrangeiro no setor dos hidrocarbonetos do país, que o deixou com uma capacidade excedentária limitada.
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CNBC
Lucros da IBM no primeiro trimestre caem 23%
A IBM anunciou lucros no primeiro trimestre de 733 milhões de dólares (679 milhões de euros), ou seja, menos 23% face aos registados no mesmo período do ano passado. Apesar da redução dos lucros, a empresa sediada em Armonk, no Estado de Nova Iorque, faturou, nos três primeiros meses do ano, mais 17% em termos homólogos, ao encaixar 14,197 mil milhões de dólares. Os resultados da IBM, que foram melhores do que o esperado pelos analistas, animaram os investidores, que levaram as ações a subir 2,36% nas operações eletrónicas posteriores ao encerramento da praça nova-iorquina.
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El Economista
México nacionaliza explorações de lítio
O Parlamento mexicano aprovou a nacionalização da futura exploração do lítio no país, onde, segundo peritos, não são ainda conhecidas as verdadeiras reservas deste mineral, essencial para as baterias elétricas. A maioria do partido do Presidente Andrés Manuel Lopez Obrador aprovou no Senado uma lei que proíbe qualquer nova concessão mineira de lítio, que foi declarado “património da nação”. A lei já tinha sido aprovada no dia anterior na Câmara dos Deputados. Entre as duas votações, o chefe de Estado disse que o seu Governo iria “rever” as concessões já aprovadas, numa referência aos 150.000 hectares concedidos pelo seu antecessor, Enrique Peña Nieto (2012-2018).
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Cinco Días
Telefonica e K Fund lançam primeira tranche do novo fundo Leadwind
A Telefonica e o K Fund, um dos maiores fundos de capital de risco da Península Ibérica, realizaram a primeira parcela do seu fundo Leadwind, no total de 140 milhões de euros. O fundo será para investir em startups e scaleups tecnológicas, na Península Ibérica e na América Latina, dedicadas a setores como inteligência artificial (IA) ou blockchain. Com um teto máximo de 250 milhões de euros e uma capacidade para investimentos de, pelo menos, cinco milhões por empresa, o Leadwind é apoiado por “investidores-âncora” como a Telefonica, BBVA, Go-Hub, ALSA, SATEC, assim como por “investidores institucionais” como AXIS-ICO.
Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)
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