“O maior problema que temos é o endividamento”, diz Mendonça Mendes

Mendonça Mendes assinala que a prioridade do país deve ser reduzir a dívida pública, dado que Portugal é um dos "mais endividados do mundo". "Isso implica termos politicas responsáveis", defende.

O secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais sinaliza que “o objetivo central” do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) é reduzir a dívida pública, dado que Portugal é um dos países “mais endividados do mundo”. Nesse contexto, António Mendonça Mendes diz que é necessário ter “políticas responsáveis”.

Não podemos falar de crescimento da economia, de futuro sustentável, das gerações, sem enfrentar o maior problema que temos, que é o endividamento”, disse António Mendonça Mendes, secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, numa conferência organizada pelo Jornal Económico sobre OE2022, acrescentando que “o objetivo de redução da divida é central”.

“Somos um dos países mais endividados do mundo”, alertou Mendonça Mendes, referindo que a redução da dívida pública “garante o futuro do país”. “Isso implica termos politicas responsáveis (…), sermos capazes de ter as nossas contas certas, de não gerar mais dívida e de garantir condições de crescimento do país, quer pelas empresas, quer pelas famílias”, elencou.

Nesse contexto, o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais garante que o Governo está empenhado em centrar-se nesse “objetivo fundamental”, sem colocar “em causa a competitividade das empresas nem a política de rendimentos das famílias”.

Na conferência, Mendonça Mendes admitiu que a nova proposta de OE2022 é uma proposta de continuidade face ao documento anteriormente apresentado, mas que contempla “alterações muito significativas” para fazer face ao impacto da invasão russa à Ucrânia.

“Este Orçamento do Estado é igual em tudo o que tinha de ser igual e é diferente no que tinha de ser diferente”, afirmou, dando o exemplo que “as previsões económicas são de facto diferentes”. “Não é a mesma coisa estar a fazer um exercício de previsão numa situação estável ou numa situação de incerteza”, rematou.

Por fim, Mendonça Mendes recusou a ideia de que o governo socialista “não tem sido amigo das empresas”, sinalizando que a “abordagem” do Governo sobre “o IRC é muito particular” e destacando que têm sido feitas descidas deste imposto, “desde logo, pelas micro e PME”.

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