Após quatro semanas de quedas, PSI continua no vermelho

O PSI acompanha as perdas das bolsas europeias no arranque de uma nova semana. Há quatro semanas consecutivas que o índice lisboeta negoceia em terreno negativo.

O PSI arrancou a sessão desta segunda-feira a cair 0,61% para os 5.670,43 pontos, seguindo o rumo das últimas quatro semanas em que o principal índice português registou fortes perdas. A bolsa nacional acompanha assim a tendência mundial de queda dos índices ditada principalmente pela aceleração da inflação e a consequente normalização da política monetária.

No início da sessão, o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas, desvaloriza 0,5%. O alemão DAX cede 0,3%, o francês CAC 40 perde 0,7%, o espanhol IBEX encolhe 0,6% e o britânico FTSE 100 desvaloriza 0,6%.

Os investidores estão a digerir os dados vindos da China que mostrou uma queda de 11,1%, em termos homólogos, das vendas a retalho, quase o dobro do previsto, por causa dos confinamentos relacionados com a Covid-19. A produção industrial deslizou 2,9%, defraudando as expectativas dos analistas de um ligeiro aumento.

Em Lisboa, a maioria das cotadas está a perder valor. É o caso da Nos cujas ações cedem 0,63% para os 3,8 euros. Seguem-se os CTT com uma desvalorização de 0,54% para os 3,68 euros, e a Sonae com uma queda de 0,46% para os 96,95 cêntimos.

A travar maiores perdas no PSI está a Semapa com uma valorização de 1,2% para os 13,46 euros. Segue-se a Jerónimo Martins — cujos títulos estão em ex-dividendo, o qual será pago a 18 de maio — com uma subida de 0,65% para os 18,7 euros e a EDP com um avanço de 0,25% para os 4,37 euros.

Porém, no caso da Jerónimo Martins, contando com o efeito de estar em ex-dividendo (a Reuters retira esse efeito), a cotada está a cair 3,4% face ao fecho da passada sexta-feira.

Após o fecho da sessão desta segunda-feira, a Navigator vai divulgar os resultados do primeiro trimestre, assim como o BCP.

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