Refujob emprega 175 refugiados em menos de um mês
A plataforma tem, agora, como prioridade encontrar mais empresas que ofereçam oportunidades de emprego, de forma a conseguir dar uma resposta rápida e eficaz à procura registada.
A Refujob, plataforma sem fins lucrativos lançada no final de abril, e criada com o objetivo de estabelecer uma ponte entre os ucranianos que se encontram à procura de emprego em Portugal e as empresas portuguesas que dispõem de oportunidades para estes profissionais, gerou mais de 450 candidaturas, 217 oportunidades e 175 matches em menos de um mês.
“O sucesso que obtivemos na sequência da viagem humanitária que fizemos à Polónia para ajudar os fugitivos da guerra, em que empregámos, os 30 refugiados que trouxemos connosco, replicou-se nestes primeiros vinte dias de funcionamento da Refujob. A plataforma tem dado uma resposta eficaz às necessidades sentidas pelos refugiados ao nível da procura de emprego e também à vontade das empresas em apoiar esta comunidade. Mas precisamos de mais”, afirma Lourenço Lucena, que liderou uma equipa de voluntários que foram ao epicentro do conflito para ajudar as pessoas a saírem da Ucrânia.
“Já gerámos 175 matches entre candidatos e empresas neste espaço de tempo, mas temos um fluxo contínuo de refugiados para colocar e, por isso, precisamos de empresas que tenham oportunidades para eles”, apela, em comunicado.
A plataforma, que pretende proporcionar uma integração mais rápida em Portugal e um futuro melhor para pessoas que tiveram de mudar a sua vida de forma tão abrupta, tem agora como prioridade encontrar mais empresas que ofereçam oportunidades de emprego, de forma a conseguir dar uma resposta rápida e eficaz à procura registada.
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