Contratos públicos com queda recorde no primeiro trimestre
O valor em contratos celebrados entre entidades públicas e empresas recuou mais de 40% no primeiro trimestre deste ano face ao mesmo período de 2021.
A contratação pública registou uma quebra recorde: o valor em contratos celebrados entre entidades públicas e empresas recuou mais de 40% no primeiro trimestre deste ano face ao mesmo período de 2021, segundo os cálculos do Dinheiro Vivo (acesso livre), através das estatísticas dos contratos publicados no Portal Base.
Esta queda dá-se devido aos efeitos da crise política, após o chumbo da primeira proposta de Orçamento do Estado para 2022, da guerra na Ucrânia e da inflação, num momento em que se vive um clima de incerteza global. O Governo já avançou com medidas como um regime excecional e temporário para permitir revisão de preços nos contratos públicos.
É de sinalizar que antes da quebra registada no primeiro trimestre também já se tinha verificado uma retração no último trimestre do ano passado, coincidindo com a queda do Governo. Já olhando para os dados do primeiro trimestre, observa-se que o maior contrato público publicitado nem foi uma empreitada de construção, mas sim um contrato no valor de 38,9 milhões de euros na área da Saúde para contratar refeições hospitalares durante dez anos e modernizar as cozinhas do Hospital São João, no Porto.
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