Apoio de 60 euros às famílias prolongado por três meses

António Costa adiantou no Parlamento que a medida, que contempla um apoio de 60 euros, vai abranger um milhão de famílias.

O apoio de 60 euros às famílias mais vulneráveis, que foi criado para fazer face ao aumento dos preços dos bens alimentares, vai vigorar por mais três meses, anunciou o primeiro-ministro durante um debate no Parlamento esta quarta-feira. António Costa adiantou que a medida vai abranger um milhão de famílias.

Questionado sobre as medidas para mitigar os impactos da inflação, o primeiro-ministro adiantou que Conselho de Ministros vai aprovar esta quinta-feira o prolongamento da medida extraordinária de apoio ao cabaz alimentar por mais três meses, para beneficiários de prestações mínimas e da tarifa social de eletricidade.

Este apoio começou por se destinar apenas àqueles abrangidos pela tarifa social de eletricidade, mas acabou por ser alargado aos beneficiários de outras prestações sociais mínimas.

Foram 762.320 os agregados familiares que receberam o cheque dos 60 euros no passado dia 29 de abril, apenas concentrando os beneficiários da tarifa social. Com o alargamento, no final de maio o cheque chegou a mais 280 mil famílias, perfazendo assim um milhão de agregados familiares contemplados.

O apoio concedido até agora representou uma despesa total superior a 60 milhões de euros. O relatório do Orçamento do Estado para 2022 previa uma verba de 55 milhões, devido a uma previsão inferior do número de famílias abrangidas. Ana Mendes Godinho explicou este salto ao ECO com o “cruzamento de dados dos agregados que não têm tarifa social” e que resultou num número muito maior do que o previsto inicialmente pelo Governo.

No início desta semana, António Costa já tinha sinalizado que o Governo iria anunciar “brevemente” mais medidas de apoio ao rendimento das famílias para combater os efeitos da inflação.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h10)

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