Deco exige “fundo de catástrofe” ao Governo para precaver fenómenos climáticos extremos

A Deco exige a criação de um “fundo de catástrofe” que proteja os consumidores em caso de fenómenos climáticos extremos, como a onda de calor que o país atravessa, sobretudo quando a mesma potencie ou acentue situações que gerem prejuízos para os consumidores, como é o caso dos incêndios. A associação já endereçou uma carta ao Governo e aos grupos parlamentares a pedir que este fundo seja criado e regulamentado “com urgência”.

Além da criação deste fundo, e recordando a Lei de Bases do Clima, que obriga o Governo a adotar medidas que protejam as pessoas e bens face às alterações climáticas, a Deco considera fundamental que o Estado imponha às seguradoras a cobertura destes riscos, no âmbito de contratos de seguro obrigatórios ou facultativos, mas de forma disseminada, lê-se em comunicado.

“Continuamos, também, a acompanhar o trabalho regional e local das autarquias na resposta às alterações climáticas, exigindo a criação de Planos de Contingência para a seca e o reforço da literacia climática aos consumidores”, apela a Deco.

A Deco vai disponibilizar, durante este mês, um serviço de apoio gratuito para ajudar quem tenha perdido bens nos últimos incêndios, através do qual as vítimas podem receber assistência para a análise do seu seguro ou para encontrar mecanismos locais ou nacionais de que possam beneficiar nessa situação.