Como criar um ambiente saudável e produtivo? 5 recomendações
Estudo What Workers Want to Thrive, desenvolvido pelo ManpowerGroup em conjunto com a Thrive, indica cinco estratégias que podem ajudar os DRH e os líderes de pessoas.
A pandemia transformou o mundo do trabalho e empresas e colaboradores estão em processo de ajuste de expectativas. As empresas enfrentam a escassez de talento e os profissionais desejam um maior equilíbrio entre a sua vida pessoal e o trabalho. De que modo as empresas podem ajustar as expectativas do talento, promovendo o seu crescimento na empresa – fator de fidelização – e tornando o ambiente de trabalho mais saudável e produtivo? Ouvir o talento sobre as suas expectativas e promover a mudança pelo topo são algumas das recomendações do ManpowerGroup.
O estudo What Workers Want to Thrive: de trabalhar para viver a trabalhar para prosperar, desenvolvido pelo ManpowerGroup em conjunto com a Thrive, indica cinco estratégias que podem ajudar os diretores de recursos humanos (DRH) e os líderes de pessoas a criar um ambiente que promova o equilíbrio, aumentando a satisfação dos colaboradores, com reflexos na produtividade.
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Ouça o colaborador e alinhe expectativas
Primeiro passo começa logo no onboarding do colaborador. “É importante que o empregador perceba junto do novo colaborador quais são as suas expectativas e necessidades, perguntando, por exemplo, aquilo que mais valoriza, também fora do trabalho, e de que forma poderá a organização ajudá-lo nesse sentido”, refere o ManpowerGroup. Fazer isso apenas quando o colaborador dá indicação de que está de saída – procurando deste modo mantê-lo na empresa –, na maioria dos casos é tarde demais.
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Incentivar a mudança de cultura, a partir do topo
Mudar a cultura da empresa começa pelo topo. “São os próprios líderes que devem definir alguns limites que promovam o balanço entre a vida pessoal e profissional, aplicando-os. Ao colocarem estes ideais em prática, estão também a incentivar os colaboradores a seguir esses comportamentos e, a longo prazo, toda a equipa estará alinhada no que respeita à melhor forma para prosperar.”
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Integrar o cuidado com o bem-estar nas reuniões
Portugal está entre os países europeus que acusam o maior risco de burnout, segundo o Small Business Prices. Situação com elevados custos para as empresas e economia. A ManpowerGroup faz por isso uma recomendação: aproveitar as reuniões para integrar elementos que promovam o bem-estar, tornando-as mais eficientes e reduzindo o stress. Como? Começar cada reunião com exercícios de respiração ou acabar alguns minutos antes do previsto, para que as equipas tenham o tempo necessário para se prepararem para as tarefas seguintes, por exemplo.
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Promover a concretização de micro-passos
Roma e Pavia não se fizeram num dia. E o adágio popular aplica-se quando se pretende operar mudanças. Há hábitos – micro-passos – que podem ter grande impacto no indivíduo, promovendo uma mudança gradual de atitudes para a adoção de comportamentos saudáveis. Por exemplo, uma verdadeira pausa para o almoço – em vez da refeição rápida frente ao ecrã do computador ou permanentemente ligado ao WhatsApp –, transformar uma reunião em sala numa reunião caminhando, ou marcar uma hora no calendário para uma atividade fora do contexto de trabalho são algumas das possibilidades.
Os líderes devem “promover a sua aplicabilidade, explicando aos colaboradores que, ainda que ter objetivos a longo prazo seja positivo, é vital considerarem também metas mais pequenas, onde os progressos são visíveis de forma mais imediata. Nesse sentido, os líderes podem dar a conhecer à equipa quais os micro-passos que eles próprios se estão a comprometer a realizar, deixando claro, adicionalmente, que estão dispostos a apoiar os seus colaboradores naquilo que eles precisarem para conseguirem completar os que definiram para si”, recomenda a recrutadora.
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Criar uma cultura de abertura e empatia
“Quando as equipas são incentivadas a dar feedback honesto e empático, oferecendo, ainda, recomendações de melhoria, a organização consegue crescer de forma sustentável. Assim, criar uma cultura de abertura e compreensão, oferecendo espaço para os profissionais serem sinceros, e capacitando-os para que isso aconteça, é função dos líderes e uma estratégia que promove a prosperidade do colaborador e da própria empresa”, refere o ManpowerGroup.
Esta abertura permite abordar temas que possam ser sensíveis ou causar desconforto. “As equipas perceberão que a empresa quer criar uma cultura onde todos são respeitados e ouvidos, bem como fomentar um maior sentimento de pertença à organização, ao permitir que todos os profissionais contribuam para o seu crescimento.”
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