Petróleo sobe com Rússia a ameaçar interromper fornecimento

Cotações de petróleo nos mercados internacionais estão a subir, após a Rússia ter ameaçado suspender as exportações de petróleo e de gás natural a alguns compradores. 

Os preços do petróleo nos mercados internacionais inverteram a tendência do arranque da sessão e estão a subir, após a Rússia ter ameaçado suspender as exportações de petróleo e de gás natural a alguns compradores.

Pelas 19h01, o barril de Brent, que serve de referência às importações nacionais, somava 1,55% para 89,31 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, valorizava 2,17% para 83,72 dólares.

Este desempenho acontece depois de o Presidente russo ter ameaçado interromper as exportações de petróleo e gás natural da Rússia se fossem impostos preços máximos pelos compradores europeus. Estas declarações surgem na sequência da proposta apresentada pela presidente da Comissão Europeia que, entre outras medidas, propôs impor tetos máximos ao preço do gás natural comprado a Moscovo. Estas medida deverá ser discutida no conselho de ministros extraordinário da Energia da UE, que vai decorrer na sexta-feira.

A travar maiores ganhos estão, no entanto, os dados divulgados que indicam que os stocks de petróleo nos EUA aumentaram em cerca de nove milhões de barris na semana passada, devido ao aumento das importações bem como a libertações contínuas da reserva estratégica norte-americana.

A condicionar o desempenho está ainda o prolongamento das medidas de confinamento na China, na sequência da política de zero Covid, que aumentam os receios de que essa política possa desacelerar a atividade económica global e provoque uma diminuição da procura de crude.

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