Nas notícias lá fora: inflação, Trump e Apple
Equipa de Trump pode não ter devolvido todos os documentos confidenciais removidos da Casa Branca no final do mandato. E Apple é chamada a atenção por usar chips de um grupo chinês no novo iPhone.
A ministra do Trabalho e da Economia Social, Yolanda Díaz, pediu às grandes cadeias de distribuição que limitem os preços de determinados bens de consumo de primeira necessidade, criando um cabaz acessível, de qualidade e que varie semanalmente. Também na China a inflação é razão de preocupação, mas índice de preços ao consumidor subiu 2,5%, em agosto, em termos homólogos, menos do que o previsto por analistas. Estas são algumas das notícias que marcam a atualidade internacional, totalmente dominada pela morte da rainha Isabel II.
Cinco Días
Governo espanhol quer cabaz de alimentos básicos com preços congelados e que varie semanalmente
A ministra do Trabalho e da Economia Social, Yolanda Díaz, pediu às grandes cadeias de distribuição que limitem os preços de determinados bens de consumo de primeira necessidade perante o agravamento da inflação. Díaz reuniu ontem com o diretor executivo do Carrefour Espanha, Alexandre de Palmas, que pretende colocar um tecto de 30 euros no preço de 30 alimentos básicos como o pão, leite e ovos. A responsável não discutiu este cabaz em concreto, mas sublinhou quais as características que uma cesta básica deveria ter “a preços limitados ou congelados”. Ou seja, um cabaz simultaneamente acessível e de qualidade, incluindo proteínas e frescos, e que varie semanalmente. O Executivo espanhol vai reunir-se segunda-feira com os grandes distribuidores e associações de consumidores para tentar um acordo que ajude a travar a escalada dos preços dos alimentos.
Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)
Bloomberg
Inflação na China acelera 2,5% em agosto
O índice de preços ao consumidor (IPC), o principal indicador da inflação na China, subiu 2,5%, em agosto, em termos homólogos, menos do que o previsto por analistas. Segundo os dados oficiais do Gabinete Nacional de Estatísticas da China (GNE), o aumento do IPC foi 0,2 pontos percentuais inferior à subida registada no mês anterior (2,7%). Já o índice de preços ao produtor (PPI), que mede a inflação nas vendas por grosso, subiu 2,3%, 1,9 pontos percentuais abaixo do nível de junho (4,2%). Em ambos os indicadores, o resultado é inferior ao esperado por analistas, que previam um aumento de 2,8%, no retalho, e de 3,1%, nas vendas por grosso. Segundo o GNE, a subida do IPC deve-se sobretudo à evolução dos preços no mercado alimentar, como os da carne de porco, enquanto no caso dos preços industriais o aumento deve-se a “múltiplos fatores”.
Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)
Reuters
EUA revelam que mais documentos confidenciais podem estar em falta na investigação de Trump
Mesmo depois de buscas do FBI à casa de Donald Trump em Mar-a-Lago, a equipa do ex-presidente dos Estados Unidos pode não ter devolvido todos os documentos confidenciais removidos da Casa Branca no final do mandato, alertaram promotores norte-americanos. Tal representa um potencial risco de segurança nacional que é necessário ser investigado, salientaram.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)
Financial Times
EUA alertam Apple sobre uso de chips de grupo chinês no novo iPhone
Os parlamentares republicanos avisaram a Apple que esta enfrentará um intenso escrutínio por parte do Congresso caso a empresa compre chips à Yangtze Memory Technologies, um controverso fabricante chinês, para o novo iPhone 14. “A Apple está a brincar com o fogo”, diz Marco Rubio, vice-presidente republicano do comité de inteligência do Senado. A Apple diz que está a “avaliar” a possibilidade de usar chips da empresa em questão em “alguns iPhones a serem vendidos na China”.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)
Republic World
Turquia capturou um dos “principais líderes” do Estado islâmico
As forças turcas detiveram “um dos principais líderes” do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que mantinha ligações na Síria e em Istambul, anunciou o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. O chefe de Estado turco referiu que este líder islâmico era conhecido pelo pseudónimo de Abu Zeyd, mas que o verdadeiro nome é Bashar Khattab Ghazal al-Sumaidai. Erdogan explicou que um relatório da ONU divulgado em julho identificou Al-Sumaidai como “um dos principais líderes da organização terrorista”. Os ‘media’ turcos noticiaram que há algumas evidencias que o alto quadro do EI possa ser um homem conhecido como Abu Hassan al-Hashimi al-Qurashi, um iraquiano que se acredita ser o novo líder supremo do ISIS.
Leia a notícia completa no Republic World (acesso livre, conteúdo em inglês)
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