João Caetano designado provisoriamente presidente do IMT

João Caetano é o novo presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), em regime de substituição, na sequência da saída de Eduardo Feio para liderar o porto de Aveiro, anunciou esta sexta-feira o Ministério das Infraestruturas e Habitação.

Em comunicado, o ministério avança que, “no prazo de 90 dias, será aberto um concurso para a designação definitiva de um novo presidente” do IMT.

João Caetano é professor universitário no Instituto Superior de Tecnologias Avançadas (ISTEC) e foi adjunto no Ministério das Infraestruturas e da Habitação.

Segundo os dados biográficos divulgados pelo ministério de Pedro Nuno Santos, “entre março de 2020 e setembro de 2021 trabalhou na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia, em Bruxelas, tendo presidido ao Grupo de Trabalho em Transportes Ferroviários do Conselho da União Europeia durante a Presidência Portuguesa”, tendo ainda estado durante 10 anos no CEiiA — Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, em projetos internacionais de inovação em mobilidade.

A designação de João Caetano acontece na sequência da nomeação, também anunciada esta sexta-feira pela tutela, de uma nova administração para o porto de Aveiro, que será liderada pelo até aqui presidente do IMT, Eduardo Feio.

Segundo o executivo, a nova equipa “irá gerir o porto de Aveiro e o porto da Figueira da Foz” e “integra ainda, como administradores, Carlos Monteiro e Andreia Queirós”.

Há seis anos à frente do IMT, Eduardo Feio foi vereador na Câmara Municipal de Aveiro e responsável pela Estrutura de Missão Lojas do Cidadão de 2ª Geração entre 2008 e 2010.

Já Carlos Monteiro é atualmente vereador sem funções executivas na Câmara Municipal da Figueira da Foz, tendo liderado esta autarquia entre 2019 e 2021, enquanto Andreia Queirós era desde 2014 diretora financeira e de desenvolvimento organizacional na Administração do Porto de Aveiro.

De acordo com o ministério, o novo Conselho de Administração do porto de Aveiro “foi alvo da devida apreciação da CRESAP – Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública, a qual concedeu o seu parecer positivo às três personalidades indigitadas, depois de uma avaliação curricular e de adequação de competências”.