Direto “Referendos não serão reconhecidos por ninguém”, diz João Gomes Cravinho

  • ECO
  • 23 Setembro 2022

O chefe de diplomacia portuguesa declarou que os referendos são uma nova forma de agressão à Ucrânia e disse acreditar que a comunidade internacional está a reagir da "forma correta" à ação de Moscovo

Os referendos sobre a anexação pela Rússia começaram esta sexta-feira em partes da Ucrânia, total ou parcialmente controladas por Moscovo, noticiaram as agências russas, com Kiev e o Ocidente a apelidarem estas consultas de “uma farsa”. Portugal não vai reconhecer os resultados, adiantou o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho.

“Portanto, a ideia de que a partir do momento em que fazem estes falsos referendos, passemos a falar de território russo na Ucrânia, essa é uma ideia que não tem qualquer cabimento e, portanto, não justificará qualquer atitude nova por parte da Rússia”, avaliou. O chefe de diplomacia portuguesa declarou que os referendos são uma nova forma de agressão à Ucrânia e disse acreditar que a comunidade internacional está a reagir da “forma correta” à ação de Moscovo.

A votação, que começou às 6 horas em Lisboa, vai decorrer até terça-feira nas regiões separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk (leste) e nas áreas sob ocupação russa nas regiões de Kherson e Zaporijia (sul), enquanto decorre a ofensiva militar de Moscovo contra a Ucrânia.

Os parlamentos das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, reconhecidas pelo Kremlin a 21 de fevereiro passado, convocaram um referendo de integração na Rússia entre hoje e 27 de setembro, ao qual se juntaram as regiões de Kherson e Zaporijia, parcialmente sob domínio russo.

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