Certificados de Aforro com resgates há quatro meses

Fim do prémio extra leva famílias portuguesas a resgatarem aplicações dos Certificados do Aforro pelo quarto mês seguido. Já Certificados do Tesouro Poupança Mais continuam em alta.

Os Certificados do Tesouro Poupança Mais mantiveram a preferência dos aforradores portugueses em fevereiro, com o volume de aplicações nestes títulos de dívida a compensar a saída de investimento dos Certificados de Aforro. Em termos líquidos, o Estado conseguiu financiar-se em 211 milhões de euros com estes produtos dirigidos para o retalho no mês passado.

No caso dos Certificados de Aforro, fevereiro marcou o quarto mês consecutivo de resgates da parte das famílias portuguesas, que retiraram 164 milhões de euros destes títulos, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal.

Esta tendência de fuga observa-se numa altura em que os Certificados de Aforro estão prestes a perder o prémio extraordinário de 275 pontos base, o que vai ditar uma queda acentuada na remuneração auferida. É já no final do mês que isso acontece.

No final do mês passado, os tradicionais Certificados de Aforro apresentavam um saldo de 12,635 mil milhões de euros. Quase tanto como os mais recentes Certificados do Tesouro Poupança Mais, que atraíram em fevereiro mais 375 milhões de euros, para um saldo total de 12,066 mil milhões de euros.

Apesar dos resgates nos Certificados de Aforro, o volume de aplicações nos Certificados do Tesouro Poupança Mais permitiu ao IGCP arrecadar pouco mais de 500 milhões de euros em financiamento através destes produtos de poupança dirigidos às famílias. O objetivo da agência que gere a dívida pública passa por obter aproximadamente 2.000 milhões em 2017.

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