PSI-20 abranda ao ritmo da Europa

  • ECO
  • 22 Março 2017

Num dia em que a maioria das bolsas internacionais desceram, a bolsa nacional perdeu valor. Só a EDP evitou uma queda mais expressiva.

Num dia negativo para as bolsas internacionais, a praça portuguesa seguiu a tendência. Fechou em queda, sendo que a descida só não foi mais expressiva porque as energéticas, apesar da queda do petróleo, conseguiram valorizar. A EDP destacou-se na expectativa de um encaixe avultado com a Naturgas.

Depois da forte queda dos índices norte-americanos na última sessão, as praças europeias seguiram a tendência negativa. O Stoxx 600 recuou 0,4%, corrigindo de parte das quedas com a recuperação em Wall Street. A generalidade dos índices caíram, sendo que o PSI-20 terminou o dia a perder 0,35% para 4.619,64 pontos.

A Jerónimo Martins, que chegou ao final da sessão a perder 0,45% para os 15,48 euros, e a Sonae, que descia 0,80% para os 0,86 euros, pesaram no desempenho da bolsa nacional, isto num dia em que o setor financeiro também condicionou. O BCP fechou a perder 1,72% para os 0,17 euros. O Montepio perdeu 0,93% para os 0,43 euros.

Uma das estreantes do PSI-20, a Ibersol, também desvalorizou, perdendo 1,32%. E até as cotadas das telecomunicações fecharam o dia no vermelho: a Nos chegou ao final desta quarta-feira a perder 0,26% para os 4,92 euros.

Do lado dos ganhos, e a impedir uma queda mais expressiva da bolsa nacional estiveram os títulos da energia, apesar da queda dos preços do petróleo. Mesmo com o Brent a deslizar, baixando da fasquia dos 50 dólares para mínimos de novembro, a Galp Energia conseguiu valorizar: subiu 0,41%.

No caso da EDP, a elétrica que chegou ao fim da sessão a valorizar 0,79% para os 2,92 euros, sendo que uma das razões para o desempenho positivo é a proposta do banco JP Morgan Infrastructure avaliada em 3.000 milhões de euros para comprar a distribuidora de gás espanhola, a Naturgas.

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