Wall Street recupera da pior sessão do ano

Os investidores aproveitaram as perdas da sessão anterior para ir às compras ao mercado nesta quarta-feira. As tecnológicas puxaram pelos índices norte-americanos, enquanto a banca pressionou.

Wall Street retomou o rumo ascendente após a pior sessão do ano. As ações norte-americanas terminaram esta quarta-feira com sinal positivo, apesar dos receios em torno das perspetivas para as políticas pró-crescimento nos Estados Unidos.

O S&P 500 — índice que agrega as 500 maiores capitalizações bolsistas dos EUA — encerrou a sessão a valorizar 0,23%,para os 2.349,36 pontos, sentimento que foi acompanhado pelo Nasdaq, com o índice tecnológico a terminar com um ganho de 0,48%, para os 5.821,64 pontos, num dia em que as tecnológicas foram estrelas e os bancos desapontaram. Apenas o Dow Jones se destacou pela negativa, mas com uma quebra muito ligeira. O índice industrial fechou a perder 0,03%, para os 20.661,3 pontos.

Os ganhos registados em Wall Street na sessão desta quarta-feira representam um sinal de acalmia do sentimento dos investidores, um dia antes de o programa republicano de saúde que pretende substituir o Obamacare é votado no Congresso. Isto acontece também numa altura em que os legisladores temem que qualquer contratempo possa atrasar o decreto sobre o corte de impostos e o aumento de gastos previstos pela presidência de Donadl Trump, receios que conduziram as ações norte-americanas na sessão anterior para o pior registo do ano.

“Todos estavam à espera de um mergulho há tanto tempo que quando se assiste a algum tipo de tombo, não apenas das tecnológicas como também das grandes capitalizações, trata-se de uma oportunidade para comprar”, disse Mariann Montagne, gestora de carteiras de investimento da Gradient Investments LLC, citada pela Bloomberg, para justificar a recuperação registada nesta sessão.

Na sessão desta quarta-feira, destaque negativo para as ações da Sears. Os títulos da retalhista fecharam com uma desvalorização de 12%, para os 7,98 dólares, depois de terem chegado a tombar 16,5%, depois de esta ter reconhecido na terça-feira, no relatório e contas anual, que existe uma “dúvida substancial” quanto à capacidade de continuar a operar nos próximos meses.

A sessão foi marcada ainda pelo deslize das cotações do petróleo nos mercados internacionais, no dia em que o Brent cai abaixo da fasquia dos 50 dólares pela primeira vez em 2017. O barril de Brent deslizou 0,45%, para os 50,73 dólares, enquanto o do crude desvalorizou 0,17%, para os 48,16 dólares.

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