Exclusivo Dona do Pingo Doce passa cheque anti-inflação até 350 euros aos trabalhadores em dezembro

Medida, para mitigar o impacto da inflação nos rendimentos, abrange cerca de 25 mil pessoas do grupo Jerónimo Martins em Portugal, envolvendo um montante global de apoio superior a 8 milhões de euros.

O grupo Jerónimo Martins, o dono do Pingo Doce e do Recheio, vai atribuir um apoio extraordinário no valor de até 350 euros no início de dezembro. O cheque anti-inflação abrange um total de cerca de 25 mil colaboradores de todas as empresas do grupo em Portugal, resultando num montante global de apoio superior a 8 milhões de euros, avançou fonte oficial do retalhista à Pessoas.

“Considerando os tempos difíceis que enfrentamos, os efeitos de uma conjuntura inflacionista e o aumento do custo de vida, o Grupo Jerónimo Martins decidiu avançar com uma medida de apoio extraordinário para cerca de 25 mil colaboradores de todas as Companhias do Grupo em Portugal, (na sua maioria colaboradores das operações)”, adianta fonte oficial do retalhista alimentar.

“A Administração do Grupo Jerónimo Martins aprovou a atribuição de um apoio extraordinário, no valor de 350 euros – para part-times, até 20 horas semanais, o valor será metade desse valor –, que irá ser disponibilizado no início de dezembro”, revela.

Salário de entrada em 2023 acima do SMN

O retalhista alimentar junta-se a uma série de outras companhias que têm avançado com apoios extraordinários aos colaboradores para aliviar a quebra de rendimentos causada pelos elevados níveis de inflação, como é o caso do Santander, Caixa Geral de Depósitos ou, no setor do retalho, o Ikea, entre outros.

A medida surge no mesmo ano em que o grupo avançou com aumentos dos salários de entrada nas insígnias Jerónimo Martins em Portugal (Pingo Doce, Recheio, JMA, Jeronymo e Hussel) entre 7% e 25% acima dos de 2021, representando um investimento de 22 milhões de euros e abrangendo cerca de 26 mil trabalhadores, tal como avançou em primeira mão, a Pessoas.

O grupo não adianta qual será o valor de aumento para o ano que se avizinha, mas deixa uma garantia: “É certo que a estratégia retributiva do Grupo Jerónimo Martins continuará assente em estabelecer salários de entrada acima dos salários mínimos nacionais nos três países onde está presente”. Para 2023, o salário mínimo nacional em Portugal deverá subir dos atuais 705 euros para 760 euros.

“É também importante salientar que, na maioria das nossas companhias em Portugal (bem como nas outras duas geografias onde operamos), as políticas retributivas contemplam aumentos salariais logo após um ano de antiguidade, como forma de promover a retenção e reconhecer uma maior autonomia dos nossos colaboradores no desempenho das suas funções”, destaca fonte oficial da Jerónimo Martins.

“Estas mesmas políticas preveem ainda uma componente variável associada à performance individual, que, a título de exemplo, no corrente ano já reconheceu cerca de 70% dos colaboradores do Pingo Doce.”

É certo que a estratégia retributiva do Grupo Jerónimo Martins continuará assente em estabelecer salários de entrada acima dos salários mínimos nacionais nos três países onde está presente.

Fonte oficial

Grupo Jerónimo Martins

“Os prémios atribuídos aos colaboradores das operações podem acrescentar mais de 100% da remuneração base mensal nos níveis de entrada. Um exemplo é o prémio que foi atribuído em abril deste ano a 21 mil colaboradores das operações (na sua maioria lojas e centros de distribuição) das nossas companhias em Portugal, com um valor individual de 550 euros, o que se traduziu num investimento superior a 11 milhões de euros”, recorda ainda a mesma fonte.

O retalhista alimentar lembra a política de apoio direto aos colaboradores na área de Saúde, Educação e Bem-estar familiar. “No ano passado, investimos em Portugal mais de 3,2 milhões de euros em programas de responsabilidade social que incidem nestes três eixos. É certo que continuaremos a investir nestes apoios diretos.”

“Desde 2011 dispomos do Fundo de Emergência Social (FES), como resposta a situações de vulnerabilidade e emergência familiar nas suas diversas valências, designadamente, o apoio financeiro, jurídico, alimentação entre outros. O FES dispõe de uma equipa de assistentes sociais que estabelece planos de ação customizado para cada família, de forma complementar à ação do Estado e com enfoque na sua capacitação e autonomia”, refere ainda a mesma fonte.

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