📹 O mercado de trabalho em 12 números
Portugal já integrou 7.100 cidadãos ucranianos no mercado de trabalho. No total, há 630 mil trabalhadores estrangeiros ativos a descontar para a Segurança Social.
A economia vive um período inédito de bonança em termos de mercado de trabalho. A taxa de desemprego nunca foi tão baixa (5,8%) nem o número de pessoas empregadas foi tão elevado (4,9 milhões numa população ativa de 5,2 milhões pessoas).
“A taxa de desemprego de 5,8% historicamente baixa reflete as medidas criadas durante a pandemia, que permitiram uma recuperação muito mais rápida no pós-pandemia, porque se manteve o mercado de trabalho”, explicou a ministrado Trabalho e da Segurança Social, na última conferência de imprensa de 2022, ladeada pelos ministros da Economia e das Finanças.
Ana Mendes Godinho aproveitou o evento para avançar alguns números novos, nomeadamente, a capacidade de integração no mercado de trabalho de 7.100 cidadãos ucranianos.
Em março, foi aprovado um mecanismo simplificado para a obtenção de proteção temporária por parte de refugiados ucranianos, prevendo que os cidadãos que cheguem a Portugal tenham a garantia de ficar em situação regular, sendo-lhes atribuído de forma automática número de identificação fiscal (NIF), número de identificação da Segurança Social (NISS) e número de utente do Serviço Nacional e Saúde (SNS).
Classificando esta operação de acolhimento de cidadãos ucranianos em Portugal como “inédita”, a ministra do Trabalho sublinhou a capacidade de cruzamento de informação entre as várias entidades do Estado para garantir uma leitura das ofertas do mercado de trabalho e da inscrição de cidadãos ucranianos. “Reflete bem como a simplificação da integração formal no mercado de trabalho garante uma integração digna”, disse.
Por outro lado, o número trabalhadores estrangeiros que se inscreveram no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) nos últimos dois meses a sinalizar a sua disponibilidade para trabalhar em Portugal ascendeu a 144 mil. Em causa está o novo visto de procura de trabalho, criado aquando da alteração da lei da permanência em Portugal, que prevê a possibilidade de os estrangeiros que querem vir trabalhar para Portugal se inscreveram no site do IEFP. Segundo Ana Mendes Godinho são trabalhadores de Marrocos, Cabo Verde e Índia.
“A presença de trabalhadores estrangeiros ativos a trabalhar e inscritos na Segurança Social é agora de 630 mil, um valor que compara com dez mil em 2015″, avançou ainda Mendes Godinho. A ministra do Trabalho revelou ainda que a criação da Segurança Social na hora, um instrumento de simplificação que visava facilitar a entrada de estrangeiros na economia formal, “permitiu a entrada na Segurança Social de 340 mil pessoas que estavam fora do sistema“.
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