Wall Street responde ‘sim’ à reforma fiscal de Trump
Apesar do fecho misto ontem, esta quinta-feira as bolsas estão a subir. A reforma fiscal de Trump irá diminuir os impostos para empresas e particulares.
Depois de uma reação quase nula à reforma fiscal de Donald Trump, os mercados abriram esta quinta-feira em terreno positivo. A abordagem diferente para com o acordo comercial Nafta, o corte nos impostos para as empresas e cidadãos impulsionou as bolsas. Os três índices estão a subir.
O Nasdaq é o que mais sobe com um aumento de 0,20% para os 6.036,71 pontos. Segue-se o S&P 500 com uma subida de 0,12% para os 2.390,27 pontos e ainda o Dow Jones com uma valorização de 0,07% para os 20.991,56 pontos.
As ações da Ford, por exemplo, estão a subir depois da gigante da indústria automóvel ter revelado os resultados do primeiro trimestre, tendo superado as expectativas. A empresa-mãe da Google, a Alphabet, vai divulgar os seus resultados trimestrais esta quinta-feira. Além da Alphabet também a Microsoft e a Amazon vão divulgar as suas contas.
Esta quarta-feira a Casa Branca divulgou os seus planos para a reforma que pretende simplificar o sistema fiscal através de uma reformulação que beneficie as empresas, a classe média e os mais pobres em detrimento dos mais ricos. Entre as medidas está a eliminação da taxa de repatriação dos lucros, uma diminuição dos impostos para as empresas e a eliminação da Taxa Alternativa Mínima, um imposto que afetou Trump nos últimos anos.
Na Europa, esta quinta-feira os investidores estiveram atentos ao discurso do presidente do Banco Central Europeu. O Conselho de Governadores do BCE decidiu manter a taxa de juro e admitiu a existência de mais estímulos num futuro próximo, depois de ter decidido diminuir o programa de compras das dívidas soberanas este ano.
Ainda hoje o Presidente Donald Trump irá receber o homólogo argentino, Mauricio Macri, na Casa Branca para uma conversa sobre comércio e a situação da Venezuela. Esta sexta-feira vão ser divulgados os números do crescimento económico nos Estados Unidos no primeiro trimestre deste ano. A Bloomberg estima que a economia tenha crescido 1%, o ritmo mais baixo em um ano.
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