Governo “acompanha” subida dos casos de Covid, mas descarta “medidas adicionais”

O Governo está a "acompanhar" a subida de infeções por Covid-19 em Portugal, mas descarta que seja necessário "tomar medidas adicionais", dado que a capacidade de resposta do SNS está "controlada".

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, garante que o Governo está a “acompanhar” a subida de infeções por Covid-19 em Portugal registada nas últimas semanas, mas descartava que seja necessário “tomar medidas adicionais”, dado que a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) se mantém “controlada”.

O Governo tem avaliado a evolução do número de casos Covid e tem feito esse acompanhamento”, afirmou Mariana Vieira da Silva, após a reunião de Conselho de Ministros desta quinta-feira. A ministra lembrou, que, com o fim do estado de alerta associado à pandemia, que culminou com o fim de várias medidas especiais, esse acompanhamento passou exclusivamente para o Ministério da Saúde que tem estado “particularmente” atento.

No entanto, “neste momento”, o Executivo entende que “não são necessárias medidas adicionais porque no ponto de vista de capacidade do SNS aos números que atualmente existem mantêm-se controlados“, adiantou a governante.

Mas isto não significa que os “estabelecimentos de saúde não possam medidas” específicas, — como é o caso do Hospital Santa Maria e do Polido Valente que voltaram a decretar a obrigatoriedade de uso de máscara mas visitas aos doentes e nos internamentos –, bem como que todas as pessoas, a título individual” e, em particular, quando estão em contacto com pessoas vulneráveis tomem os “cuidados que todos conhecemos”, acrescentou.

A subida de infeções já tinha sido sinalizada pelos especialistas ouvidos pelo ECO. Os peritos apontam que a subida de casos deverá estar a ser impulsionada surgimento da variante EG.5, mas defendem que não há razões para alarme dado que, para a generalidade da população, o risco de desenvolver doença grave atualmente é muito inferior ao verificado há três anos. A 28 de agosto, Portugal registou 931 casos Covid, isto é, um máximo desde 21 de novembro do ano passado. No entanto, importa sublinhar que os óbitos continuam residuais e que esta tendência se verifica após os mínimos registados em finais de junho.

A campanha sazonal contra o Covid e a gripe vai arrancar a 29 de setembro, adiantou na terça-feira o diretor executivo do SNS. Para o efeito, estão a ser preparados “cinco mil espaços de vacinação”, dos quais quase três mil em farmácias. As vacinas a administrar nesta campanha serão as “mais recentes” que foram aprovadas pelo regulador europeu. Para esta campanha de vacinação estão elegíveis todas as pessoas com mais de 60 anos e outros grupos prioritários que ainda serão definidos pela DGS.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h25)

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