Lone Star quer acelerar redução do malparado no Novo Banco
Fundo americano e Governo já negoceiam plano de negócios para o Novo Banco, que prevê uma aceleração da redução do crédito em risco de incumprimento face às metas previstas.
O plano de negócios que o Lone Star tem previsto para Novo Banco, e que já está a ser negociado em Bruxelas, vai acelerar a redução da carteira de crédito malparado e de imóveis do banco face às metas iniciais.
O fundo norte-americano que ficou com 75% do capital do Novo Banco quer centrar esforços na recuperação de empréstimos de cobrança duvidosa e na rentabilização do seu portefólio de imobiliário, duas áreas em que tem competências específicas, adianta o Jornal de Negócios (acesso pago). Mas a última palavra em relação ao futuro destes ativos pertencerá sempre do Fundo de Resolução devido ao mecanismo de partilha de riscos acordado. As metas iniciais que Bruxelas tinha imposto apontam para a alienação de 75% desta carteira nos primeiros cinco anos após a venda.
Deste modo, com a intenção de antecipar o calendário de estabilização do funding do banco, o Lone Star pretende capacitar o Novo Banco de mais capital e maior liquidez no sentido de reforçar a aposta de concessão de crédito.
Quanto à oferta de troca de dívida que o Novo Banco tem de realizar para que a venda ao Lone Star seja finalizada, os pormenores da operação ainda estão ser preparados, num trabalho que está a ser acompanhado de perto pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
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