Comissão Parlamentar de Inquérito à Santa Casa aprovada

Propostas avançadas pelo Bloco de Esquerda, Iniciativa Liberal e Chega foram aprovadas na AR. Só a do Chega contou com o voto contra do PS. As restantes tiveram 'luz verde' de todos os partidos.

É oficial. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à gestão financeira e tutela política da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) vai mesmo avançar. As três propostas foram aprovadas na Assembleia da República, esta sexta-feira.

Os pedidos para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão da Santa Casa tinham sido feitos pelo Chega, Iniciativa Liberal e Bloco de Esquerda (BE) e todos foram aprovados. Só o do Chega contou com o voto contra do PS e a abstenção do Livre e PCP. As restantes tiveram luz verde de todos os partidos.

Na quarta-feira, da esquerda à direita, os partidos tinham-se demonstrado disponíveis para viabilizar esta CPI, ainda que estejam divididos quanto ao âmbito e leque temporal da mesma. Se o PSD assumiu a concordância, mas sem entrar em grandes detalhes, o PS mostrou-se disponível “desde que esta tenha um âmbito e um leque temporal alargado que permita compreender as raízes dos problemas, o contributo positivo ou negativo dos vários intervenientes e o impacto de diferentes fatores e, naturalmente, os contornos de diferentes processos”.

No início deste mês, o Governo nomeou Rita Prates para nova vice-provedora da Santa Casa Misericórdia (SCML) e de David Lopes, Ângela Guerra, André Brandão de Almeida e Luís Carvalho e Rego para vogais. Os membros da nova mesa da SCML vão acompanhar o provedor Paulo Duarte de Sousa, que tinha tomado posse a 20 de maio, depois de o Governo ter exonerado a anterior mesa, liderada por Ana Jorge, por “incapacidade de gestão”, na sequência dos problemas financeiros da instituição fundada em 1498.

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