Novo Banco vende participação em gestora de call centers
Transação terá um impacto neutral nos rácios de capital do Novo Banco, diz a instituição liderada por António Ramalho.
O Novo Banco alienou a participação de 41,66% que detinha na ES Contact Center – Gestão de Call Centers. Esta posição era detida pelo Novo Banco através da sua participada ES Tech Ventures.
No comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Novo Banco não revela valores do negócio, adiantando apenas que a transação “tem um impacto neutral no rácio Common Equity Tier I” da instituição liderada por António Ramalho.
A venda da gestora de call centers faz parte da estratégia de alienação de ativos considerados não estratégicos do Novo Banco, “prosseguindo este a sua estratégia de foco no negócio bancário”.
A conclusão da transação, nos termos ora acordados, tem um impacto neutral no rácio de capital Common Equity Tier I do Novo Banco.
A operação acontece numa altura em que decorre o processo de venda do banco sob a orientação do Banco de Portugal. No processo de venda direta do Novo Banco estão quatro entidades: Banco BPI, BCP, Apollo/Centerbridge e Loan Star. Mas há uma semana foi noticiada a entrada em cena do grupo chinês Minsheng Financial, numa operação à margem da venda direta, segundo o jornal Público, que adiantou que este seria um plano B caso a venda direta não fosse bem-sucedida.
Luís Marques Mendes revelou na noite de domingo que “há uma probabilidade séria de um grupo chinês comprar o Novo Banco”. Sem referir a identidade deste potencial comprador asiático, o comentador político adiantou ainda, no seu espaço de comentário na SIC, que o BPI está “praticamente fora desta corrida” pelo banco que reúne os ativos bons do antigo BES.
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