Galp e EDP ditam terceira sessão de ganhos em Lisboa

A praça lisboeta arrancou em alta, suportada pela subida das ações da EDP e da Galp que acompanha a valorização do petróleo nos mercados internacionais.

A bolsa nacional arrancou a sessão com o pé direito, com o PSI-20 a prolongar os ganhos registados nas duas sessões anteriores. O índice bolsista português está a ser apoiado na valorização dos títulos das energéticas EDP e Galp Energia. Esta subida acontece no mesmo dia em que Portugal regressa ao mercado para emitir até mil milhões de euros em dívida de longo prazo, através de dois leilões a 28 e 10 anos, uma operação que deverá custar menos que os empréstimos do FMI.

O PSI-20 abriu a ganhar 0,24%, para os 5.187,31 pontos, com a maioria dos seus 19 títulos no verde. O desempenho do índice está a ser suportado pelos ganhos de dois dos seus pesos pesados do setor da energia: a EDP e a Galp Energia. As ações da elétrica liderada por António Mexia somam 0,77%, para os 2,88 euros. Já as da petrolífera ganham 0,84%, para os 13,25 euros, a acompanharem as cotações do “ouro negro” que seguem com fortes ganhos nos dois lados do Atlântico.

A Jerónimo Martins é outra das cotadas que contribui para o avanço do índice bolsista nacional. As ações da retalhista seguem a valorizar 0,37%, para os 17,50 euros. Já o BCP segue em alta pela terceira sessão consecutiva, mas com ganhos mais modestos. Os títulos do banco liderado por Nuno Amado avançam 0,04%, para os 24,2 cêntimos.

Em contraciclo destacam-se as ações da Nos que sofrem um deslize de 0,66%, para os 5,24 euros, ajudando a travar ganhos mais acentuados do PSI-20. Esta quebra acontece no mesmo dia em que o Haitong emitiu uma nota de antevisão dos resultados do primeiro semestre do ano. O banco de investimento prevê que os lucros da telecom tenham aumentado 41,8% nos primeiros seis meses do ano.

 

Também no vermelho segue a EDP Renováveis, apesar de com perdas muito curtas. As ações recuam 0,01%, para os 6,85 euros, isto apesar de nesta terça-feira já após o fecho do mercado a empresa de energias renováveis ter apresentado os seus dados operacionais relativos ao primeiro semestre de 2017.

Durante esse período, a empresa produziu 14.5 TWh de energia renovável, o que representa um incremento anual de 9%, favorecida pelas adições de capacidade nos últimos 12 meses, assim como pelo maior recurso eólico. “A EDPR atingiu um fator de utilização de 34% (vs 33% em igual período de 2016), reflexo de um recurso eólico normalizado e uma nova capacidade com superiores fatores de utilização”, diz o BPI no seu diário de bolsa desta quarta-feira. “De referir que estes números são relevantes para avaliar a performance da empresa, embora o seu impacto na cotação das respetivas ações seja neste momento mais influenciado pela OPA que a EDP lançou sobre a empresa”, referiu ainda o BPI.

(Notícia atualizada às 8h:22 com mais informação)

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