Parlamento chumba audição de Costa, Escária e Francisco André para explicar pen
Em causa a apreensão, no processo Operação Influencer, de uma ‘pen-drive’ no gabinete de trabalho de Vítor Escária com uma lista de agentes dos serviços de informações.
O Parlamento chumbou os pedidos de audição do antigo primeiro-ministro António Costa e dois dos seus antigos chefes de gabinete Vítor Escária e Francisco André, no âmbito dos recentes desenvolvimentos das buscas da Operação Influencer.
A IL pretendia ouvir, à porta fechada, o atual presidente do Conselho Europeu e dois dos seus antigos chefes de gabinete enquanto chefe do Governo português a propósito da apreensão, no processo Operação Influencer, de uma ‘pen-drive’ no gabinete de trabalho de Vítor Escária com uma lista de agentes dos serviços de informações.
Os liberais queriam ainda ouvir, também à porta fechada, Adélio Neiva da Cruz, diretor dos Serviços de Informações e Segurança (SIS), José Pedro Martinho da Costa, diretor dos Serviços de Informações Estratégicas de Defesa, Luís Neves, diretor da Polícia Judiciária e Helena Borges, diretora-geral da Autoridade Tributária.
Também o Chega apresentou um requerimento para a audição urgente do secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) Vítor Sereno e, como os liberais, o diretor da PJ Luís Neves.
Todos os requerimentos, votados hoje na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, foram chumbados com os votos contra de PSD, PS, BE, PCP e Livre, e votos favoráveis de Chega e Iniciativa Liberal.
O requerimento da IL sublinhava a necessidade de ouvir no parlamento os esclarecimentos dos envolvidos neste caso perante o que dizem ser mais “um infeliz exemplo da falta de existência de uma cultura de segurança transversal no Estado” e uma “falta de segurança da informação e inaceitável falta de segurança dos funcionários visados”.
O Chega pretendia saber os motivos para a existência da ‘pen-drive’ com dados dos agentes dos serviços de informações, e também o conhecimento das chefias dos serviços de informação e da PJ sobre os dados que nela constam e a existência de “indícios de espionagem política por parte do Governo à data”.
Os partidos que se opuseram às iniciativas alegaram uma violação de segredo de justiça para rejeitarem estes pedidos de audição, considerando que estas audições seriam intromissões na investigação em curso que excedem as competências da Assembleia da República.
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