PGR vai pedir documentos da empresa familiar de Montenegro

  • ADVOCATUS
  • 14 Março 2025

O Ministério Público vai pedir à empresa familiar de Luís Montenegro, Spinumviva, os documentos de atividade, faturação e contratos com os clientes.

O Ministério Público vai pedir à empresa familiar de Luís Montenegro, Spinumviva, os documentos de atividade, faturação e contratos com os clientes, avança o Observador. Entre esses clientes da Spinumviva que vão ser alvo de análise estão o grupo Solverde, a Rádio Popular, o Colégio Luso-Intenacional do Porto (Clip), a Ferpinta e o Grupo Sofarma.

Ao Observador, a Procuradoria-Geral da República não adiantou mais informações sobre quais são os crimes sob suspeita que estão a ser analisados e sublinhou que o Ministério Público determinou a abertura de uma averiguação preventiva com “vista a aprofundar nesse âmbito a recolha de elementos e a análise que já vinha a ser feita das denúncias recebidas”.

Em declarações à RTP, a antiga eurodeputada Ana Gomes explicou que uma das três queixas apresentadas à PGR foi feita por si e é relacionada com a avença do grupo Solverde à empresa Spinumviva e com a alegada falta de regulamentação nos casinos. Ana Gomes sublinhou também que não apresentou a queixa por causa de Montenegro, mas antes devido à “situação de combate ao branqueamento de capitais” em Portugal.

Após a queda do Governo, o procurador-geral da República, Amadeu Guerra, anunciou ao país que tinha recebido não uma mas três denúncias anónimas contra a empresa familiar de Montenegro. Por isso deu início a uma “averiguação preventiva”, delegando no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) essa tarefa.

A criação da empresa familiar de Luís Montenegro – a Spinumviva – ganhou contornos políticos nas últimas semanas, levantando questões sobre o papel que o primeiro-ministro ainda terá nesta sociedade e levando o líder do Executivo a marcar uma moção de confiança que acabou chumbada e ditou a queda do Governo.

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