JPMorgan com lucro de 5,1 mil milhões no trimestre
Arranque da earnings season da banca em Wall Street é positivo. Receitas do maior banco norte-americano em ativos ficaram acima do esperado pelo mercado.
Apesar da queda no lucro no último trimestre, não se pode dizer que os investidores tenham ficado desapontados com os resultados do JPMorgan Chase. O maior banco norte-americano em ativos apresentou um lucro de 5,7 mil milhões de euros (6,3 mil milhões de dólares) nos últimos três meses, 7,6% abaixo do resultado apresentado no mesmo período do ano passado. Mas foram as receitas a surpreender pela positiva beneficiando do crescimento do negócio com obrigações, dando um tom favorável ao mercado no arranque da temporada de resultados no setor financeiro dos EUA.
O JPMorgan registou receitas de 23,1 mil milhões de euros (25,5 mil milhões de dólares), superando as estimativas de 21,9 mil milhões de euros dos analistas sondados pela Bloomberg. As despesas do banco caíram cerca de 5,9% até 13,2 mil milhões de euros (14,5 mil milhões de dólares), um valor que compara com as despesas de 12,7 mil milhões de euros (14,1 mil milhões de dólares).
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A impulsionar as receitas do banco esteve sobretudo o crescimento do negócio de obrigações, rubrica onde a instituição viu a faturação aumentar 48% até 3,9 mil milhões de euros (4,33 mil milhões de dólares), acima dos 2,8 mil milhões de euros (3,17 mil milhões de dólares) esperados pelos analistas. As receitas com trading de ações subiram menos de 1% para 1,27 mil milhões de euros (1,41 mil milhões de dólares).
Além do JPMorgan, também o Wells Fargo e o Citigroup prestam contas esta sexta-feira, ainda antes da abertura dos mercados em Wall Street. Na próxima semana será a vez do Bank of America, Goldman Sachs e Morgan Stanley apresentar resultados.
No caso do Wells Fargo, o terceiro maior banco norte-americano em ativos, o anúncio dos resultados surge depois da demissão do seu CEO, John Sumpf, na sequência da denúncia de que a instituição financeira norte-americana terá criado contas para os seus clientes sem estes darem autorização para tal, o que aconteceria desde 2011.
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