5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados
Apresentado o Orçamento, vale a pena olhar para a evolução do mercado da dívida, na semana em que a DBRS diz a sua sentença sobre o rating de Portugal.
Nos EUA, atenções continuam viradas para o mundo corporate: Bank of America e Netflix dão continuidade à temporada de resultados em Wall Street. Por cá, depois de apresentado o Orçamento do Estado para 2017, vale a pena observar o sentimento dos investidores no mercado da dívida na semana em que a canadiana DBRS revê o rating português.
Reação pós-Orçamento
O Governo apresentou na última sexta-feira à noite as linhas gerais das contas públicas do próximo ano. O documento prevê um crescimento económico de 1,5% e um défice de 1,6% do PIB em 2017. Nas horas que antecederam a entrega do Orçamento do Estado para 2017 os mercados seguiam tranquilos. O PSI-20 registou a melhor sessão em quase um mês. Na dívida, os juros a 10 anos baixavam para 3,3%, na semana de todas as decisões da DBRS.
Galp sem Américo
Américo Amorim renunciou ao cargo de chairman da Galp na sexta-feira, alegando motivos pessoais. Para o seu lugar entra Paula Amorim, filha de Américo, e até agora vice-presidente da petrolífera. Investidores vão sentir falta? Ou o aumento da produção de petróleo em 60% vai continuar a lubrificar ações?
Inflação na Zona Euro
O Eurostat apresenta a segunda leitura do índice de preços no consumidor na região da moeda única. Esta atualização trará novos detalhes que explicam a subida de 0,4% da taxa de inflação, um valor claramente longe do fixado pelo mandato do Banco Central Europeu de perto, mas abaixo de 2%, onde acredita estar assegurada a estabilidade dos preços.
Wall Street continua a prestar contas
O arranque da temporada de resultados no setor financeiro foi positivo, com os lucros de JPMorgan Chase, Wells Fargo e Citigroup a bater as previsões dos analistas. Esta segunda-feira é a vez do Bank of America. Também a Netflix está entre as empresas que apresentam contas em Wall Street.
Produção industrial nos EUA
São revelados ainda os indicadores da produção industrial na maior economia do mundo. A expectativa dos analistas sondados pela Bloomberg aponta para uma melhoria de 0,2% em setembro face a agosto. A confirmar-se, o crescimento do output da indústria americana reforça sinais de que a Fed pode aumentar juros em dezembro.
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