Governo duplica meios aéreos para responder a risco de incêndios

Este reforço representa um investimento de 1,4 milhões. Foi ainda aumentado o número de operacionais disponíveis para combater fogos, além de ser reforçado o patrulhamento das Forças Armadas.

O Governo decidiu duplicar meios aéreos de combate a incêndio para dar resposta ao aumento do risco de incêndio. Ficam agora disponíveis 35 meios aéreos, até 31 de outubro.

“O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, autorizou o reforço de 17 meios aéreos de combate a incêndios, tendo em conta a previsão de condições meteorológicas adversas e o índice de risco de incêndio florestal previstos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) até ao final do mês de outubro, bem como os níveis de alerta especial determinados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) para os próximos dez anos”, pode ler-se no comunicado emitido, esta noite, pelo Ministério da Administração Interna.

“Os meios aéreos consistem em 13 helicópteros ligeiros para combate aos incêndios rurais e 4 aviões médios anfíbios“, acrescenta o comunicado. Os meios ficarão disponíveis a partir desta segunda-feira e até ao dia 31 de outubro, em Vila Real, Viseu, Braga, Fafe, Alfandega da Fé, Armamar, Águeda, Guarda, Cernache, Proença-a-Nova, Pernes, Portalegre, Ourique, Grândola e Monchique.

O número de meios aéreos disponíveis passa assim de 18 para 35 e representa um investimento de 1,4 milhões de euros, detalha ainda o Ministério.

Para além do reforço dos meios aéreos, o quadro de operacionais de combate aos incêndios também vai ser reforçado, em mais 660 elementos e 132 viaturas. Haverá ainda um “reforço do patrulhamento ostensivo no terreno por parte das Forças Armadas (86 equipas de patrulha em todos os distritos do território continental), em articulação com a GNR e a PSP”, conclui o comunicado.

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