Chumbo da taxa das renováveis dá energia à bolsa de Lisboa
O setor energético fechou esta sessão a valorizar, puxado pelo bom desempenho da EDP Renváveis após o chumbo à taxa para as renováveis. A Pharol e o BCP registam as maiores quedas desta sessão.
A bolsa de Lisboa fechou esta sessão em terreno positivo, um cenário que se manteve durante todo o dia. Ainda que a Pharol e o BCP tenham apresentado quedas acentuadas, o PSI-20 conseguiu fechar acima da linha de água, graças ao contributo do setor energético, depois de ontem o Parlamento ter voltado atrás na taxa sobre as energias renováveis.
O dia foi positivo para o principal índice de referência nacional que fechou esta sessão a valorizar 0,28% para cotar nos 5.276,95 pontos, após duas sessões consecutivas de quedas. Lisboa foi à boleia das restantes praças europeias, que mantiveram uma tendência positiva esta terça-feira. O Stoxx 600 fechou a somar 0,54%, o Ibex-35 a ganhar 0,73% e o francês CAC-40 a avançar 0,57%.
O bom desempenho da bolsa lisboeta deveu-se, sobretudo, ao setor energético. A EDP Renováveis fechou a somar 1,02% para os 6,9 euros, depois do chumbo da proposta de uma taxa contributiva sobre as energias renováveis que tinha sido apresentada pelo Bloco de Esquerda. A Galp também ajudou nas somas com o seu avanço de 0,47% para os 15,9 euros, apesar da queda dos preços do petróleo, consequência da incerteza do resultado da reunião da OPEP, onde será decidida a política de produção para o próximo ano.
No setor do retalho, as ações da Jerónimo Martins acompanharam a tendência de ganhos desta sessão, tendo somado 1,23% para os 16,46 euros e, no setor dos correios, os CTT subiram 1,71% para os 3,10 euros. Uma subida de mais de 1% foi registada também pela Sonae, negociando nos 1,020 euros.
As principais quedas desta sessão vieram da Pharol, depois de a Anatel ter travado o acordo firmado entre a Oi com os seus credores por considerar que este vai contra os interesses da empresa. A cotada liderada por Luís Palha da Silva fechou esta sessão a recuar 7,42% para os 0,287 euros.
Também o banco liderado por Nuno Amado fechou com quedas de 1,51% para os 0,2421 euros. Por fim, referir que os direitos de subscrição do aumento de capital da REN desvalorizaram pela terceira sessão consecutiva, estando a cotar agora nos 0,131 euros. Neste contexto, as ações da REN foram pressionadas, apresentando uma queda de 1,21% para os 2,419 euros.
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