Galp cede pela quarta sessão. Mas bolsa evita despiste
BCP, EDP e Jerónimo Martins sustentaram bolsa de Lisboa. Isto apesar do mau desempenho da Galp, que ainda não conheceu o sabor dos ganhos esta semana.
Quatro sessões, quatro dias em baixa. A Galp ainda não conhece o sabor dos ganhos esta semana, estando consecutivamente sob pressão vendedora desde segunda-feira. A petrolífera voltou hoje às quedas. Desvalorizou mais de 1%, ainda que o barril de petróleo esteja a avançar nos mercados internacionais. Apesar da queda deste peso pesado da bolsa nacional, Lisboa conseguiu evitar o cenário de perdas e acompanhou a Europa nos ganhos.
As ações da Galp perderam hoje 1,56% para 15,5 euros. Desde o início da semana, já acumulam uma desvalorização de 3%, atirando a cotação para o valor mais baixo do último mês e meio. Se nas anteriores sessões o desempenho foi influenciado pela baixa dos preços do barril de Brent, o sentimento negativo em torno da petrolífera manteve esta quinta-feira, numa altura em que a matéria-prima ganha mais de 1% em Londres.
Ainda assim, apesar do mau desempenho desta super-cotada, a bolsa nacional conseguiu fechar o dia em alta. O PSI-20 avançou 0,2% para pontos, com 12 empresas em alta.
Do lado positivo, destacaram-se as ações da EDP e do BCP. A elétrica liderada por António Mexia avançou 1,07% para 2,94%. O banco presidido por Nuno Amado somou 0,38% para 0,2622 pontos. Também a Jerónimo Martins ajudou: as ações ganharam 1,19% para 16,57 euros.
A Sonae encerrou em alta de 0,65% para 1,09 euros, depois da notícia de que a retalhista portuguesa está a estudar a entrada no mercado egípcio. A empresa portuguesa estará em conversações para comprar parte da cadeia de retalho egípcia Spinneys, adiantaram à agência Bloomberg fontes próximas do processo. Mas a francesa Carrefour parece estar na frente da corrida.
Tudo somado, Lisboa conseguiu acompanhar os ganhos Europa. A bolsa de Madrid foi a que mais se destacou: avançou 0,8%. Entre praças de Frankfurt, Paris e Londres, as subidas foram mais contidas, até 0,2%.
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