Caldeira Cabral diz que “é preciso continuar a trabalhar” para contrariar desaceleramento económico
O ministro da Economia reagiu às previsões do Banco de Portugal à margem do II Encontro de Investidores da Diáspora.
O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, defendeu esta sexta-feira que é preciso “continuar a trabalhar” para contrariar as previsões de desaceleramento, a partir de 2019, do crescimento de Portugal.
“É nesse sentido que temos de trabalhar, não no sentido de alterar previsões mas de alterar a realidade“, referiu.
Caldeira Cabral reagia, assim, às projeções do Banco de Portugal (BdP) que apontam para que o PIB aumente 2,6% este ano e 2,3% no próximo, o que significa uma revisão em alta, mas desacelerando progressivamente o ritmo de crescimento até aos 1,7% em 2020.
No Boletim Económico de dezembro divulgado esta sexta-feira, o banco central antecipa que a economia portuguesa cresça este ano 2,6%, mais 0,1 pontos percentuais do que o esperado em outubro, e 2,3% no próximo ano, mais 0,3 pontos do que o estimado em junho, a última vez em que atualizou a projeção para 2018.
Caldeira Cabral disse que tem havido “várias revisões em alta” de instituições nacionais e internacionais, “que previam para 2017 um crescimento pouco acima de 1% e que foram revendo as previsões e estão hoje quase todas a prever 2,6 ou 2,7%”.
Para 2018, acrescentou, praticamente todas as previsões apontam para um crescimento acima dos 2%.
“Isto demonstra que as perspetivas sobre a economia portuguesa mudaram”, referiu.
Em relação às previsões de desaceleramento do crescimento a partir de 2019, o ministro diz que é preciso “continuar a trabalhar” para as contrariar.
Apelou ao empenho de todos, desde Governo, empresários, sociedade civil e trabalhadores, para que o país continue a crescer, garantindo assim mais emprego e a melhoria das condições de vida dos portugueses.
Caldeira Cabral falava em Viana do Castelo, à margem do II Encontro de Investidores da Diáspora.
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