Governo relança venda do banco Efisa em janeiro
É no início do ano que a Parparticipadas vai relançar a venda do banco Efisa. Depois do falhanço em abril, a previsão é de que este processo esteja concluído num prazo de três a quatro meses.
A Parparticipadas vai relançar a venda do banco Efisa durante o mês de janeiro. A informação é avançada pela entidade num comunicado enviado à CMVM. A previsão é de que este processo deva estar concluído “num prazo de três a quatro meses”. Isto depois de a venda do banco à Pivot, empresa detida pela Aethel Partners e Miguel Relvas, ter falhado em abril deste ano.
“Na sequência dos pedidos de informação recebidos, a Parparticipadas informa os interessados que prevê lançar o procedimento de alienação do Banco Efisa durante o mês de janeiro de 2018 com a publicação do anúncio respetivo”, refere a Parparticipadas no comunicado enviado à CMVM. “A alienação deverá ser realizada por concurso público, limitado a entidades que preencham determinados requisitos e que venham a ser selecionadas de acordo com os critérios definidos no respetivo programa de concurso”, acrescenta.
"Na sequência dos pedidos de informação recebidos, a Parparticipadas informa os interessados que prevê lançar o procedimento de alienação do Banco Efisa durante o mês de janeiro de 2018 com a publicação do anúncio respetivo.”
No mesmo comunicado, o Estado refere ainda que prevê que este procedimento possa estar concluído “com a adjudicação da proposta vencedora, num prazo de três a quatro meses”.
Foi em setembro que o Governo reabriu o processo de privatização do Banco Efisa. O secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, deu luz verde à Parparticipadas para tentar novamente alienar a instituição financeira. Isto depois de a venda do banco à Pivot, empresa detida pela Aethel Partners e Miguel Relvas, ter falhado em abril.
O Estado vendeu o banco Efisa à Pivot, mas o processo estava pendente da aprovação do Banco Central Europeu (BCE). Mas o prazo para a conclusão desta aprovação chegou ao fim sem que o BCE se tenha pronunciado e a venda falhou. A Pivot, detida por Ricardo Santos Silva e Aba Schubert, e que conta com Miguel Relvas como acionista, ia pagar cerca de 38 milhões de euros à entidade pública pelo antigo banco de investimento do BPN.
(Notícia atualizada às 12h38 com mais informação)
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