BBVA passa a sucursal em Portugal
Banco espanhol vai passar a ter uma sucursal no mercado nacional com o processo de integração da filial portuguesa. "Portugal continua a ser um mercado muito importante", dizem os espanhóis.
O BBVA vai passar a sucursal em Portugal, isto depois do processo de integração da filial portuguesa no banco espanhol, anunciou esta terça-feira a instituição. Mas o mercado português “continua a ser muito importante” e esta fusão visa assegurar “maior sustentabilidade e solidez ao negócio” em Portugal, justificam os responsáveis espanhóis.
É “mais um passo na sua estratégia de transformação” com o “início do processo de absorção da sua filial portuguesa”, informou o BBVA em comunicado no seu site. “A fusão encontra-se sujeita à aprovação dos órgãos sociais competentes e à obtenção das autorizações administrativas pertinentes”, adianta ainda o banco espanhol.
Assim que o processo estiver concluído, “o BBVA operará em Portugal através de uma sucursal que vai dispor das melhores capacidades de gestão do grupo e poderá aceder com maior agilidade às suas plataformas e soluções tecnológicas”, diz o banco. “Vai melhorar a sua oferta aos clientes em Portugal, aproveitando o rating do grupo”, acrescenta.
O BBVA dá mais um passo na sua estratégia de transformação e dá início ao processo de absorção da sua filial portuguesa. A fusão encontra-se sujeita à aprovação dos órgãos sociais competentes e à obtenção das autorizações administrativas pertinentes.
O BBVA conta com 14 agências em Portugal, a maioria delas em Lisboa (oito). Foi constituído no mercado português em 1991, depois de ter integrado as operações do britânico Lloyds Bank e do espanhol Bilbao Vizacaya. Posteriormente, entre 2000 e 2002, integrou várias operações: Argentaria, Credit Lyonnais, Midas e a divisão de consumo do Banco Efisa, segundo se lê no site do banco em Portugal.
Nos últimos anos, o banco em Portugal passou por uma profunda reestruturação, que incluiu um despedimento coletivo que envolveu 148 trabalhadores e uma redução da dimensão das operações no país. Atualmente, o administrador delegado é Luís Castro e Almeida.
Com um modelo de negócio focado sobretudo nos segmentos de banca privada e de banca de empresas, o BBVA esclarece que “Portugal continua a ser um mercado muito importante” e frisa que, “com este processo de fusão, o banco quer assegurar a sustentabilidade e solidez do seu negócio no país“.
Em 2016, o BBVA Portugal registou prejuízos de 3,2 milhões de euros, contando um recursos de clientes na ordem dos 1,86 mil milhões de euros e com créditos em cerca de 3,05 mil milhões.
(Notícia atualizada às 10h25)
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