Portugueses viajaram mais, mas ficaram na casa de familiares ou conhecidos

No terceiro trimestre de 2017, os residentes em Portugal viajaram mais face ao mesmo período do ano anterior. O lazer foi o motivo que reinou, assim como o alojamento particular gratuito.

Os residentes em Portugal viajaram mais dentro do país e também para o estrangeiro. Dados revelados esta sexta-feira pelo INE mostram uma subida do número de deslocações turísticas feitas pelos residentes em Portugal entre julho e setembro de 2017, com os portugueses a deslocarem-se mais com finalidades de “lazer, recreio ou férias” e a optarem mais pelo “alojamento particular gratuito”.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no terceiro trimestre do ano passado, o número de deslocações turísticas feitas por cidadãos residentes no país aumentou 1,1% face ao mesmo período do ano anterior, totalizando 7,8 milhões de deslocações. Foram as viagens com destino ao estrangeiro as que registaram a maior subida, na ordem dos 8,5% face ao período homólogo, com um peso de 10,1% no total de deslocações turísticas registadas pelo instituto.

Os números mostram ainda que essas deslocações foram feitas, sobretudo, por motivos de lazer ou férias, seguindo-se as visitas a familiares ou amigos, dois segmentos que cresceram no trimestre. Em terceiro lugar nas razões mais indicadas pelos viajantes estiveram as viagens de negócios ou profissionais, que recuaram em peso no total das viagens.

O INE concluiu que a principal opção de alojamento escolhida pelos viajantes foi “alojamento particular gratuito”, mas não foi a única. Também o “alojamento particular pago” aumentou a “representatividade no total de meios de alojamento”, embora o gratuito se tenha mantido “como a principal opção de alojamento nas viagens dos residentes, agregando 61,9% das dormidas totais”. Alojamento particular gratuito abrange o alojamento ocupado por turistas em segunda residência, ou o que é “assegurado em casa de familiares ou amigos, sem pagamento”.

Em relação ao período de julho a setembro, o INE concluiu ainda que a duração média das viagens registou uma “ligeira diminuição” e que houve um “aumento residual” na proporção de turistas face ao total de população residente. Além disso, quem viaja está a usar mais a internet para efetuar “reserva antecipada de serviços”, uma modalidade que foi encontrada pelo instituto em 35,1% das viagens realizadas, “especialmente em viagens com destino ao estrangeiro”.

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