Hoje nas notícias: CTT, carga fiscal e ajudas à banca

  • ECO
  • 27 Março 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que marcam o dia.

A subida dos preços dos serviços dos CTT volta a ser notícia nesta terça-feira, dia em que se sabe que o aumento médio é o máximo permitido pela Anacom. Mas o tema que marca as capas dos jornais é o aumento da carga fiscal no ano passado que atingiu um máximo de pelo menos 22 anos. Referência ainda para a fatura para os contribuintes das ajudas à banca que já somam mais de 17 mil milhões de euros. A discussão da criação de uma faixa para autocarros na A5 e o regresso às ruas dos investigadores bolseiros também merecem destaque.

Aumento dos preços dos CTT é o máximo permitido pela Anacom

A partir do início da próxima semana, os preços dos serviços postais sofrem um agravamento médio de 4,5%. A atualização média dos preços decidida pela empresa liderada por Francisco Lacerda corresponde à subida máxima permitida pela Anacom para o atual período regulatório avança o Público (acesso condicionado), nesta terça-feira. Os parâmetros fixados pelo regulador para o período entre 2015 e 2017 dizem que a variação máxima dos preços regulados do cabaz de serviços de correspondências, correio editorial e encomendas que compõem o serviço universal, não pode ir além precisamente dos 4,5%.

Carga fiscal atinge máximos de pelo menos 22 anos

A carga fiscal atingiu, no ano passado, os 34,7% do PIB, o que representa o nível mais alto desde, pelo menos, 1995, ano em que o Instituto Nacional de Estatística (INE). O marco é avançado, esta terça-feira, pelo Jornal de negócios (acesso pago), que diz ainda que os números mostram que, mesmo tendo em conta o elevado crescimento, de 2,7%, da atividade económica no ano passado, os impostos e as contribuições sociais aumentaram ainda mais.

Ajudas à banca já custaram 17 mil milhões aos contribuintes

A injeção de capital do Estado na Caixa Geral de Depósitos no início de 2017 fez triplicar o défice do ano passado, que assim triplicou para 3%. O investimento estatal na CGD, de 3,9 mil milhões de euros, a que acrescem os juros que os contribuintes têm de continuar a suportar pelas ajudas prestadas à banca na última década, ascenderam, no ano passado, a 4,5 mil milhões de euros. Segundo o Diário de Notícias (acesso pago), a fatura total dos portugueses com a crise e a estabilização do sistema financeiro ascende já a 17,1 mil milhões (desde 2007), quase 9% do PIB a preços atuais.

Faixa para autocarros na A5 vai ser negociada com a Brisa

A criação de uma via dedicada a transportes públicos na autoestrada que liga Lisboa e Cascais volta a estar em cima da mesa. De acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), o Estado vai propor na renegociação do contrato com a Brisa esta valência na A5. A revisão da diferenciação entre a classe 1 e 2 nas portagens é um tema que também estará na agenda.

De dois mil bolseiros só 52 têm contrato

Ser bolseiro em Portugal não é tarefa fácil. De acordo com o Jornal de Notícias, de um total de dois mil bolseiros apenas 52 possuem um contrato. O jornal diz ainda que os concursos que permitem a esses investigadores terem um vínculo continuam por abrir. Esta terça-feira, os bolseiros voltam à rua para reivindicar os seus direitos.

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